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1 - ppgel/ileel/ufu - Universidade Federal de Uberlândia

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são bastante amplos, tornando-se, pois necessária uma <strong>de</strong>limitação mais rígida. Em<br />

sentido restrito, o Hipocorístico <strong>de</strong>signa uma alteração do prenome ou sobrenome, mas<br />

essa alteração mantém a i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> com a forma original. Os hipocorísticos<br />

compreen<strong>de</strong>m morfologia não-concatenativa porque acessam informações prosódicas e<br />

estão submetidos às exigências fonotáticas da língua para serem reduzidos a um<br />

tamanho <strong>de</strong>finido. Seguindo Gonçalves (2005) e Piñeros (2000), po<strong>de</strong>-se dizer que a<br />

compreensão dos Hipocorísticos dá-se em um espaço multidimensional, na qual<br />

primitivos morfológicos interagem com primitivos prosódicos. Os Hipocorísticos, por<br />

exigirem referência a outras entida<strong>de</strong>s representacionais, além <strong>de</strong> input e output, não<br />

po<strong>de</strong>m ser explicados apenas com aplicação da Otimalida<strong>de</strong> Clássica, mas sim com a<br />

aplicação da Teoria da Correspondência, pois essa amplia a noção <strong>de</strong> FIDELIDADE<br />

que fora estabelecida inicialmente por McCarthy & Prince (1993). A ampliação <strong>de</strong>sse<br />

conceito é importante porque fenômenos morfológicos não-concatenativos, tais como os<br />

Hipocorísticos, envolvem um tipo especial <strong>de</strong> morfologia, já que acessam informações<br />

prosódicas e se submetem às pressões fonotáticas da língua, além das mudanças nas<br />

formas <strong>de</strong> base levarem à expressão <strong>de</strong> um significado e, em razão disso, formas<br />

subjacentes não po<strong>de</strong>m ser idênticas às formas <strong>de</strong> superfície. A i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> entre essas<br />

formas <strong>de</strong>ve ser checada não entre uma única forma <strong>de</strong> input e uma <strong>de</strong> output, mas entre<br />

inputs (palavra-base) e outputs ou mesmo entre outputs (base e produto <strong>de</strong> processos<br />

morfológicos). Assim como já observou Mester (1990), será evi<strong>de</strong>nciado, no <strong>de</strong>correr<br />

da apresentação do trabalho aqui proposto, que a Hipocorização não envolve um<br />

simples apagamento <strong>de</strong> seqüências fônicas da base, mas é caracterizada por um<br />

mapeamento <strong>de</strong> segmentos melódicos da base para um mol<strong>de</strong> prosodicamente <strong>de</strong>finido.<br />

Por isso, a Morfologia Prosódica é usada para mostrar que a Hipocorização atua como<br />

<strong>de</strong>limitador que reduz a palavra-base a um tamanho prosódico <strong>de</strong>finido. Constituem<br />

objetivos <strong>de</strong>ste trabalho: explorar o conceito <strong>de</strong> hipocorísticos, <strong>de</strong>terminar os limites<br />

para a ocorrência <strong>de</strong>les na língua e <strong>de</strong>ixar evi<strong>de</strong>nte as suas características mais notórias.<br />

Palavras-chave: hipocorísticos, morfologia prosódica, circunscrição positiva.<br />

Terça-feira (30/10) - 21h15min- 22h30min – 5RA310<br />

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