1 - ppgel/ileel/ufu - Universidade Federal de Uberlândia
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<strong>de</strong>ssa pesquisa é investigar o conceito <strong>de</strong> Literatura Afro-Brasileira e as possíveis<br />
relações com o rap. Foi realizado um levantamento bibliográfico das obras teóricas que<br />
falam sobre o movimento Hip Hop e sobre a literatura afro-brasileira. Em seguida, visto<br />
que o Projeto está em andamento analisaremos o rap como parte <strong>de</strong>ssa literatura, e já<br />
tendo escolhido o grupo Racionais MC´s, analisaremos suas músicas, i<strong>de</strong>ntificando os<br />
traços estético-poemáticos que tornam possível afirmar que essa produção po<strong>de</strong> ser<br />
entendida como parte do acervo <strong>de</strong> Literatura Afro-Brasileira. O rap receberá tratativas<br />
próprias do texto literário, pois é por nós entendido como uma poética, importante no<br />
panorama geral daquilo que po<strong>de</strong>mos chamar Literatura Afro-<strong>de</strong>scen<strong>de</strong>nte.<br />
Palavras-chaves: Rap. Racionais MC’s. Literatura afro-brasileira.<br />
UM OLHAR SOBRE O BRASIL NA NARRATIVA DE MADAME VAN<br />
LANGENDOCK<br />
Pamela Pinto Chiareli Fachinelli (Pós-graduanda)<br />
pan_chiarelli@hotmail.com<br />
Orientador(a): Profa. Dra. Joana Luiza Muylaert <strong>de</strong> Araújo<br />
O presente trabalho propõe uma análise do relato <strong>de</strong> viagens Uma colônia no Brasil,<br />
escrita por Marie van Langendock. Trata-se <strong>de</strong> uma narrativa que tem como propósito<br />
relatar as experiências da autora em terras brasileiras no período <strong>de</strong> 1857 a 1859, do<br />
século XIX. Nessa perspectiva, discutem-se as características inerentes à narradora-<br />
personagem empregadas na observação dos episódios testemunhados por ela no período<br />
em que permaneceu na colônia <strong>de</strong> Santa Maria <strong>de</strong> Soleda<strong>de</strong>, no Rio Gran<strong>de</strong> do Sul. Em<br />
Uma colônia no Brasil, Mme. van Langendonck parece revelar-se, inicialmente, como<br />
uma mulher <strong>de</strong>sprovida <strong>de</strong> julgamentos e preconceitos europeus, porém no <strong>de</strong>senrolar<br />
<strong>de</strong> suas <strong>de</strong>scrições é perceptível que apesar <strong>de</strong> suas expectativas quanto a beleza das<br />
paisagens e das dificulda<strong>de</strong>s que po<strong>de</strong>ria enfrentar como colona, os episódios relatados<br />
em primeira pessoa não <strong>de</strong>ixam <strong>de</strong> surpreen<strong>de</strong>r e causar uma sensação <strong>de</strong> estranhamento<br />
à heroína. Marie, estrangeira, antes mesmo <strong>de</strong> <strong>de</strong>cidir-se emigrar para o Brasil, possui<br />
um modo <strong>de</strong> olhar previamente datado. E à medida que lemos o relato <strong>de</strong> viagens <strong>de</strong><br />
Marie van Langendonck, somos conduzidos a observar as coisas através <strong>de</strong>sse olhar<br />
extremamente interessado, instruído, comprometido, e cheio <strong>de</strong> expectativas; pronto<br />
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