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1 - ppgel/ileel/ufu - Universidade Federal de Uberlândia

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mergulhados em conflitos conhecidos por todos nós. Os <strong>de</strong>sencontros causados pela<br />

incapacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> uma comunicação clara, por vezes, usando a ironia para abarcar<br />

situações cotidianas e aparentemente banais. Utilizamos para a pesquisa a leitura <strong>de</strong><br />

vários livros. Os estudos se iniciaram com a tentativa <strong>de</strong> compreen<strong>de</strong>r o tempo que<br />

<strong>de</strong>finimos como Pós-Mo<strong>de</strong>rnida<strong>de</strong>, e <strong>de</strong>limitamos para nossos estudos a passagem entre<br />

o séc. XX e o séc. XXI. Sem dúvida, o estudo da Pós-Mo<strong>de</strong>rnida<strong>de</strong> é ainda alvo <strong>de</strong><br />

Filósofos, Sociólogos, Historiadores, enfim, faz parte <strong>de</strong> um momento on<strong>de</strong> ainda<br />

estamos inseridos e por isso, a gran<strong>de</strong> dificulda<strong>de</strong> <strong>de</strong> compreendê-lo. Para isso,<br />

mergulhamos nas obras <strong>de</strong> Filósofos e estudiosos, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> Sócrates até estudiosos <strong>de</strong><br />

nossos tempos, como Alain Torraine. A literatura, assim como todas as artes, é o<br />

espelho da humanida<strong>de</strong>. Os propósitos do escritor não serão em vão a partir do instante<br />

em que os leitores também se propuserem ao esforço da leitura. A palavra “esforço” é<br />

usada aqui no sentido <strong>de</strong> ação, afinal, existiria um mínimo ato voluntário humano<br />

<strong>de</strong>sprovido <strong>de</strong> alguma energia? E seria lícito propor uma obra on<strong>de</strong> não houvesse<br />

intenção <strong>de</strong> instigar sensações? Por fim, seria valoroso ler um texto que não nos atinge?<br />

Ficamos, pois, sempre com a sensação <strong>de</strong> que o prazer suscitado ao ler um texto<br />

literário está intimamente ligado à capacida<strong>de</strong> comunicativa entre autor e leitor.<br />

Palavras-chave: ironia, incomunicabilida<strong>de</strong>, contemporâneo, autor, leitor.<br />

FIGURAÇÕES DA VIOLÊNCIA NO CONTO CONTEMPORÂNEO<br />

BRASILEIRO<br />

Ana Caroline <strong>de</strong> Oliveira Meira (Pós-Graduanda em Teoria Literária UFU)<br />

icomeira@yahoo.com.br<br />

Orientador(a): Prof. Dr. Leonardo Francisco Soares (ILEEL/UFU)<br />

Partindo da perspectiva que o conto é uma narrativa breve, Júlio Cortázar em seu ensaio<br />

“Alguns aspectos do conto”, <strong>de</strong>fine o conto como sendo uma narrativa “incisiva,<br />

mor<strong>de</strong>nte, sem trégua <strong>de</strong>s<strong>de</strong> as primeiras frases”. A partir <strong>de</strong>sta <strong>de</strong>finição, o autor<br />

argentino passará a caracterizar essa narrativa curta, apontando todos os aspectos<br />

estruturais que a compõe; como também apresentará a história do <strong>de</strong>senvolvimento<br />

<strong>de</strong>sta narrativa <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o seu início com Edgar Allan Poe, até Tchekhov, Katharine<br />

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