1 - ppgel/ileel/ufu - Universidade Federal de Uberlândia

um suporte teórico importante será o conceito de carnavalização de Mikhail Bakhtin
apresentado em Problemas da poética de Dostoievski. Pensando em como se dão as
releituras dos contos de fadas nas últimas décadas, tomar-se-á como base o conceito de
“re-visão” apresentado pela poetisa e ativista Adrienne Rich e os níveis de revisão
teorizados por Maria Cristina Martins.
Palavras-chave: Contos de Fadas, Revisionismo e Níveis de Revisão
O LEITOR NO PROJETO WAGNERIANO: TRISTÃO E ISOLDA NA ÓPERA
Aline Carrijo de Oliveira (Docente - UNIPAC)
carrijodeoliveira@yahoo.com.br
Orientador(a): Prof. Dr. Ivan Marcos Ribeiro
Neste trabalho, propomos uma análise da relação entre a ópera Tristão e Isolda, de
Richard Wagner, e a lenda de mesmo título, de origem oral, numa tentativa de
exemplificar a importância do leitor e suas inferências diante de um texto construído
sobre outro texto. Para tanto, usamos das discussões de Jauss nos textos A história da
literatura como provocação à teoria literária (1994) e “Tradição literária e consciência
atual da modernidade” (1996) acerca da teoria da recepção. A obra de Richard Wagner
é resultado de um projeto artístico para reavivar lendas europeias por meio da música. A
peça em questão é um marco na produção do compositor, pois aprimora uma tendência
musical, chamado hoje de Leitmotiv. Por meio do diálogo entre teoria e corpus
percebemos que o leitor/expectador é responsável pela significação que cristalizará ou
romperá com concepções clássicas sobre determinada narrativa, seja ela uma releitura
ou não, pois cabe a esse personagem externo à obra a (re)construção do texto artístico.
Palavras-chave: Tristão e Isolda. Richard Wagner. Leitor.
Terça-feira (30/10) - 21h15min- 22h30min – 5RB317
MUDANÇAS IDENTITÁRIAS EM VIDAS SECAS E OS MAGROS
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