11.04.2013 Views

1 - ppgel/ileel/ufu - Universidade Federal de Uberlândia

1 - ppgel/ileel/ufu - Universidade Federal de Uberlândia

1 - ppgel/ileel/ufu - Universidade Federal de Uberlândia

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

ciência, a economia, o po<strong>de</strong>r político e outros. Ele, ao longo <strong>de</strong> seu trabalho, interroga-<br />

se como articula os “jogos <strong>de</strong> verda<strong>de</strong>s”, ou seja, as relações que possibilitam os<br />

sujeitos i<strong>de</strong>ntificarem-se como o louco, o doente, o con<strong>de</strong>nado, etc. Essas relações<br />

chamadas por Foucault (2006) <strong>de</strong> “jogos <strong>de</strong> verda<strong>de</strong>s” acarretam não a <strong>de</strong>scoberta do<br />

verda<strong>de</strong>iro ou do falso, mas sim as regras que possibilitaram o surgimento do mesmo.<br />

Assim, não temos uma “verda<strong>de</strong>” absoluta, mas uma construção perpassada pela<br />

historicida<strong>de</strong> que permeia sua produção. O discurso, para a AD, <strong>de</strong>ve ser consi<strong>de</strong>rado<br />

como um lugar do não estável, do não lógico, do não aparente. Isso po<strong>de</strong> ser verificado<br />

no seu próprio funcionamento. Ele é produzido historicamente e disperso ao mesmo<br />

tempo, é peculiar no sentido <strong>de</strong> que sua historicida<strong>de</strong> que é única e não se repete. O<br />

acontecimento que permeia a produção discursiva também não é algo factual, datado<br />

cronologicamente, mas disperso e <strong>de</strong>scontínuo. Tendo em vista o mencionado<br />

anteriormente, o presente trabalho tem como objetivo central problematizar a<br />

construção discursiva da “verda<strong>de</strong>” na obra O homem duplicado (2008) do escritor<br />

português José Saramago, com esse intuito, como já mencionamos anteriormente,<br />

abraçaremos o aporte teórico da AD francesa, bem como a colaboração das pesquisas <strong>de</strong><br />

Michel Foucault e dos Estudos Culturais. Nossa pesquisa se encontra em fase inicial,<br />

assim, ainda não temos uma conclusão, mas acreditamos que esse trabalho ajudará a<br />

compreen<strong>de</strong>r minimamente como se articula a construção discursiva da “verda<strong>de</strong>” na<br />

obra mencionada, bem como compreen<strong>de</strong>r como ela se constitui na contemporaneida<strong>de</strong>.<br />

Palavras-chave: verda<strong>de</strong>, sujeito, subjetivida<strong>de</strong><br />

SUJEITO E SUBJETIVIDADE: ESPAÇO DE MEMÓRIA EM CONTOS<br />

D’ESCÁRNIO, HILDA HILST.<br />

Fernanda Paula Alves Macedo (Graduanda – Letras)<br />

fernanda.paula.15@hotmail.com<br />

Esta pesquisa tem o objetivo <strong>de</strong> analisar a construção do sujeito e sua relação com a<br />

memória a partir dos enunciados presentes no livro Contos D’Escárnio – Textos<br />

Grotescos, da autora contemporânea Hilda Hilst. Para tanto nortearemos este trabalho<br />

tendo como base conceitos da Análise do Discurso a partir dos diálogos com a teoria <strong>de</strong><br />

Michel Foucault. Livro conflituoso, Contos D’Escárnio traz as narrativas <strong>de</strong> Crasso, um<br />

29

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!