1 - ppgel/ileel/ufu - Universidade Federal de Uberlândia
1 - ppgel/ileel/ufu - Universidade Federal de Uberlândia
1 - ppgel/ileel/ufu - Universidade Federal de Uberlândia
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
O conto é um dos gêneros literários, do qual se po<strong>de</strong>m evi<strong>de</strong>nciar vários aspectos <strong>de</strong> sua<br />
transformação ao longo dos tempos. Consi<strong>de</strong>rado uma das narrativas mais primordiais<br />
da literatura, ele se caracteriza pelo fato <strong>de</strong> passar ao leitor uma leitura sempre<br />
marcante, através <strong>de</strong> sua arte concisa e poética <strong>de</strong> narrar acontecimentos relevantes à<br />
vivência humana. Os contos <strong>de</strong> Marina Colasanti em especial se enquadram em tais<br />
conceitos por apresentarem uma escrita peculiar e acentuada em sua composição.<br />
Assim, o presente trabalho tem como objetivo fazer uma análise do conto “A Morte e o<br />
Rei”, presente no livro Com certeza tenho amor <strong>de</strong> Marina Colasanti a partir das<br />
consi<strong>de</strong>rações do teórico Ricardo Piglia sobre o gênero literário em questão, tomando<br />
como referência o que é explicitado em seu artigo Tese sobre o conto e Novas teses<br />
sobre o conto, como também as teorias sobre o narrador elucidadas por Benjamin e<br />
Santiago. Desta forma será possível observar que uma narrativa aparentemente simples<br />
se constitui <strong>de</strong> forma complexa, pois, para que ela se forme aos olhos do leitor, foi<br />
necessária a fusão <strong>de</strong> várias “histórias” que juntas formaram um único enredo,<br />
caracterizando ainda mais o gênero no qual o texto se enquadra, além <strong>de</strong> apresentar um<br />
narrador “clássico” em uma escritura pós-mo<strong>de</strong>rna.<br />
Palavras-chave: conto, narrativa, narrador, A Morte e o Rei<br />
“¡OH SALVADOR DALÍ, DE VOZ ACEITUNADA!” REPRESENTAÇÕES<br />
HOMOERÓTICAS NA POÉTICA DE FEDERICO GARCÍA LORCA.<br />
Igor Nilton <strong>de</strong> Araujo Rodrigues (Graduando - Letras UFU)<br />
Co-autora: Sueli Maria <strong>de</strong> Oliveira Regino<br />
igornilton@gmail.com<br />
Orientador(a): Profa. Dra. Sueli Maria <strong>de</strong> Oliveira Regino<br />
Em 1919, o poeta e dramaturgo espanhol Fe<strong>de</strong>rico García Lorca ingressou na<br />
Resi<strong>de</strong>ncia, um pensionato para estudantes universitários, em Madrid. Nesse espaço<br />
aristocrático, dirigido por ingleses, Lorca conheceu personalida<strong>de</strong>s ousadas, como as <strong>de</strong><br />
Salvador Dalí e Luis Buñuel. A amiza<strong>de</strong> com Dali ampliou seus horizontes, no que diz<br />
respeito às artes plásticas, levando o poeta granadino à <strong>de</strong>scoberta <strong>de</strong> novas perspectivas<br />
artísticas. Para os dois jovens, a amiza<strong>de</strong> foi fecunda, resultando em uma vasta produção<br />
artística. Nos primeiros <strong>de</strong>senhos <strong>de</strong> Dalí e na poesia <strong>de</strong> Lorca, imagens simbólicas,<br />
78