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REFLEXÕES INTRODUTÓRIAS SOBRE ANÁLISE DO DISCURSO DE LINHA<br />

FRANCESA: DISCURSO, SUJEITO E SUBJETIVIDADE<br />

Glaucia Mirian Silva Vaz (PPGEL/LEDIF/UFU)<br />

Karina Luiza <strong>de</strong> Freitas Assunção (PPGEL/LEDIF/UFU)<br />

Pensando em um momento introdutório, nosso minicurso parte <strong>de</strong> conceitos basilares e essenciais da Análise<br />

do Discurso <strong>de</strong> linha francesa, que consi<strong>de</strong>ra o sujeito <strong>de</strong>scentrado, clivado, heterogêneo, apreendido em um<br />

espaço coletivo que não é constituído em uma individualida<strong>de</strong> e, sim, a partir <strong>de</strong> uma coletivida<strong>de</strong> que o<br />

subjetiva. Desta feita, propomos tracejar, <strong>de</strong>ste lugar teorico-metodológico, como o sujeito não é i<strong>de</strong>alizado,<br />

nem individualizado, nem fonte absoluta <strong>de</strong> seus dizeres, <strong>de</strong> forma que não o reconhecemos por meio dos<br />

elementos gramaticais. Sua fala se constitui por um conjunto <strong>de</strong> vozes sociais, bem como do entrecruzamento<br />

<strong>de</strong> diferentes discursos que remetem para o lugar sociocultural e histórico no qual está inserido. Ele tem a<br />

ilusão <strong>de</strong> que possui o domínio sobre seus dizeres, mas isso não passa realmente <strong>de</strong> uma ilusão, pois quem<br />

<strong>de</strong>termina o que po<strong>de</strong> e vai ser dito é o lugar sócio histórico no qual o sujeito está inserido. Demonstraremos,<br />

além disso, como o discurso implica uma exteriorida<strong>de</strong> à língua, pois as palavras, ao serem pronunciadas,<br />

carregam em si aspectos que remetem para o lugar social e histórico no qual o sujeito está inscrito. Sendo<br />

assim, os discursos estão sempre em movências, pois sofrem a todo o momento alterações <strong>de</strong>correntes das<br />

mudanças históricas e das transformações sociais. E, no intuito <strong>de</strong> enriquecer/alargar as reflexões que<br />

propomos levantar, nos pautaremos, ainda, nos estudos realizados por Michel Foucault, que tratam da<br />

constituição dos sujeitos e como as relações <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r/saber corroboram para a mesma. Com o objetivo <strong>de</strong><br />

exemplificar o funcionamento discursivo e <strong>de</strong> complementar a compreensão <strong>de</strong>sse aporte teórico, faremos<br />

algumas análises <strong>de</strong> fragmentos literários e <strong>de</strong> outras materialida<strong>de</strong>s discursivas.<br />

Palavras-chave: Linguística, Análise do Discurso.<br />

SIGNIFICADOS ASPECTUAIS<br />

Dra. Dieysa Kanyela Fossile (UFT/Programa <strong>de</strong> Pós-Graduação em Ensino <strong>de</strong> Língua e Literatura)<br />

Neste minicurso serão realizadas discussões sobre as noções aspectuais voltadas à Língua Portuguesa do<br />

Brasil e à Língua Alemã, com base em Barroso, 2006; Bechara, 2005; Buscha e Helbig, 1993; Castilho, 1968,<br />

2010; Coan, 2003; Comrie, 1976; Costa, 1997; Corôa, 2005; Eisenberg, 2006a, 2006b; Fossile, 2009; Freitag,<br />

2007; Götze e Hess-Lüttich, 1989; Ilari, 2001; Oliveira, 2001; Perini, 2004, 2010; Reichenbach, 1960<br />

[1947]; Rodrigues, 2009; Santos, 2008; Travaglia, 1994; entre outros. Há uma série <strong>de</strong> terminologias que são<br />

utilizadas para i<strong>de</strong>ntificar os significados aspectuais que são expressos tanto na Língua Portuguesa do Brasil<br />

quanto na Língua Alemã, tais como: (a) aspecto perfectivo; (b) aspecto imperfectivo; (c) aspecto durativo; (d)<br />

aspecto in<strong>de</strong>terminado; (e) aspecto iterativo; (f) aspecto habitual; (g) aspecto pontual; (h) aspecto não<br />

começado; (i) aspecto não-acabado ou começado; (j) aspecto acabado; (l) aspecto inceptivo; (m) aspecto<br />

cursivo e (n) aspecto terminativo. Desse modo, neste minicurso, inicialmente, discutir-se-á sobre as<br />

dicotomias (a) Tempo vs. Aspecto e (b) Aspecto vs. Aktionsart. Em seguida, apresentar-se-á o quadro<br />

aspectual atual existente, pois tenciona-se mostrar como o aspecto é entendido e discutido pelos estudiosos<br />

que investigam este assunto. E, por fim, será proposta uma classificação aspectual mais sistemática, tomar-seá<br />

por base o quadro aspectual atual existente e a dicotomia aspecto perfectivo vs. aspecto imperfectivo.<br />

Palavras – chave: Linguística, Teoria e análise linguística.<br />

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