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Obras selecionadas de lutero, os primordios, escritos de

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tcstares dizendo: "Não é verda<strong>de</strong>. O cão é uma constelação celeste", sabendo<br />

perfeitamente que o outro usou o vocábulo "cão" em sentido diferente do<br />

que tu!<br />

Quem não o<strong>de</strong>ia essa duplicida<strong>de</strong>, ou melhor, multiplicida<strong>de</strong> sofista e<br />

odi<strong>os</strong>a num Proteu, quanto mais num teólogo? Visto, porém, que Eck diz no<br />

litulo que <strong>de</strong>bate "contra uma doutrina nova", concluo, em favor da simpli-<br />

cida<strong>de</strong> teológica, que ele não está falando <strong>de</strong> outra fé do que falei eu; do con-<br />

trário, não estaria falando contra minha doutrina nova, e o título seria menti-<br />

r<strong>os</strong>o. Por isso afirmo que essa sua contra-tese é a mais herética e ímpia que<br />

iamais vi, pois nega a fé como a Única que justifica, contra o apóstolo Paulo<br />

c o Evangelho <strong>de</strong> Cristo, afirmando ainda que a fé não é suprimida por ne-<br />

iilium crime. Além disso, <strong>de</strong>fen<strong>de</strong> o livre arbítrio como senhor d<strong>os</strong> at<strong>os</strong>, con-<br />

ti-;I as Escrituras.<br />

Tese 8<br />

Certamente contraria a verda<strong>de</strong> e a razão afirmar que as pessoas que<br />

rriorrem a contrag<strong>os</strong>to têm falta <strong>de</strong> amor e que, por isso, sofrem o horror do<br />

piirgatório - a não ser que verda<strong>de</strong> e razão sejam a mesma coisa que a opi-<br />

niáo d<strong>os</strong>pseudoteólog<strong>os</strong>.<br />

Esta tese ainda não encontrou contestador, e sobre ela escrevi muito nas<br />

I::i-/~licações~~~. Para não entediar, abstenho-me <strong>de</strong> repetições.<br />

Tese 9<br />

Sabem<strong>os</strong> que <strong>os</strong>pseudoteólog<strong>os</strong> afirmam que as almas no purgatório es-<br />

/do certas <strong>de</strong> sua salvação e que a graça náo é aumentada nelas, nzas n<strong>os</strong> adririrain<strong>os</strong><br />

<strong>de</strong>sses homens eruditíssim<strong>os</strong>por não po<strong>de</strong>rem apresentar, sequer a<br />

i~irf 1010, uma razão ver<strong>os</strong>símil para esta sua fé.<br />

Essa tese Eck atacou muitas vezes, sem nada conseguir, pois ninguém<br />

~iodc saber o que se passa com as almas no purgatório. Com essa confissão <strong>de</strong><br />

ipiorância escapo facilmente d<strong>os</strong> argument<strong>os</strong> em contrário <strong>de</strong> tod<strong>os</strong>, porque<br />

iiiiigiiém po<strong>de</strong> ensinar o que não viu, nem ouviu, nem penetrou no coração<br />

Iiiiiii;ino~i9. Po<strong>de</strong>m<strong>os</strong> conjeturar sobre isso e outras coisas semelhantes o<br />

qti;into quiserm<strong>os</strong>; mas apenas a<strong>os</strong> pseudoteólog<strong>os</strong> convém enaltecer como<br />

:ti-iig<strong>os</strong> certíssim<strong>os</strong> <strong>de</strong> fé aquilo que não passa <strong>de</strong> sup<strong>os</strong>ição.<br />

Parte principal e única força <strong>de</strong> seus argument<strong>os</strong> é isto: todo mérito é<br />

ci~riscguido aqui e não lá. A isso já respondi o bastante nas Explicações~o.<br />

118 ('1'. lixy>lico~<strong>de</strong>c do <strong>de</strong>bole sobre o valor d<strong>os</strong> indulgências. pp. 94s.<br />

11') ('1'. 1

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