morte sem vida, mas a vida é atemporal, um caminho do qual não vemos o final, e a morte é apenas um momento que se repete algumas vezes durante o longo percurso. Diante dessa infinitude de vidas e de seres, toda e qualquer idade não poderia ser nada mais do que a idade em que o ser se coloca, a idade que ele acredita ter. Ó reencarnacionista, qual é a sua idade... De verdade? 64
Sobre ciência e religião 08.01.09 (da série Porque simpatizo com o espiritismo) Esse é um depoimento de crença pessoal. Por mais que minha crença seja baseada em evidências e experiências de vida, essas são todas puramente subjetivas. Não tenho intenção de provar nada que afirmo a seguir, e tampouco tenho certeza absoluta de nada disso, nem acredito que tenha encontrado a verdade "final" acerca de tais assuntos. Estejam avisados. Eu costumo dizer que minha religião é meu pensamento. Não quero, com isso, me esquivar de críticas ao que acredito. De fato, eu tenho constantemente buscado uma visão equilibrada (ao mesmo tempo cética e espiritualista) acerca da religião. Religião é meramente "re-ligação a Deus ou ao Cosmos", efetivamente o significado da palavra (do latim "religare") nunca teve quase nada a ver com muito do que é atribuído a ela: xamãs, rituais, igrejas, templos, padres, pastores, médiuns, gurus espirituais, etc... Nesse sentido, tanto um monge budista que procura desvendar os mistérios da meditação transcendental quanto o neurologista que estuda estados enigmáticos da consciência estão, essencialmente, atrás dos mesmos mistérios da Natureza, independente dos motivos que levaram cada um a sua busca, independente de este estar correto e aquele equivocado: no fim, é tudo questão de opinião. No entanto, certamente não podemos ignorar que o método científico tem se mostrado bastante efetivo para nos descrever a realidade da Natureza. Como disse Einstein, "toda a nossa ciência, comparada com a realidade, é primitiva e infantil - e, no entanto, é a coisa mais preciosa que temos." - Eu não entendo a ciência (que significa "conhecimento") como algo dissociado da religião. De fato, se unirmos os dois significados originais, teremos algo como "O Conhecimento do Cosmos" ou, para dar mais ênfase à idéia: "O Conhecimento de Deus". Acredito que, como dizia Sto. Agostinho, precisamos "crer para compreender, e compreender para crer". Por muito tempo, ciência e religião andaram de mãos dadas, eram simplesmente a Sabedoria (e Filosofia, diga-se de passagem, significa "amor ao saber"). Depois das incursões em métodos experimentais na ilha de Samos, na Grécia antiga, é que se começou a separá-las: alguns sábios afirmavam que a experimentação na Natureza era o caminho essencial para se conhecer o funcionamento da mesma, enquanto outros (não menos sábios) afirmavam que qualquer experimentação poderia ser realizada tão somente no campo das idéias, ou seja, do pensamento puro... Tratava-se tão somente de duas lentes para se ver a Natureza, era preciso de ambas para se chegar a algum lugar, e ainda é preciso. Portanto, ao invés de ficarmos nos degladiando (ciência vs. religião), era interessante, a meu ver, que ouvíssemos novamente a Einstein: "A ciência sem a religião é paralítica - A religião sem a ciência é cega..." 65
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