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Ritual da irradiação mental de certas cores para a<br />

auto-cura de certas enfermidades<br />

12.06.09 (da série Uma breve história da magia)<br />

Sei que havia prometido um ritual mágico na terceira e última parte desse breve<br />

estudo, mas é necessário que antes eu defina alguns conceitos:<br />

1. Por ritual entendo, em última instância, uma série de procedimentos mentais<br />

que, de acordo com nossa definição de magia - "a ciência de se manipular<br />

símbolos, palavras ou imagens para se alcançar estados alterados de<br />

consciência" - visa à indução de nossa própria consciência a um estado alterado.<br />

Não é estritamente necessário o uso de indumentárias (físicas) como mantos,<br />

velas, imagens de santos, etc; Isso pôde ser comprovado inclusive por magistas<br />

renomados como o próprio Aleister Crowley, que já completou certos rituais, por<br />

força das necessidades, apenas pela disciplina da mente, por assim dizer.<br />

Obviamente que certos rituais são muito complexos para que nossas mentes<br />

consigam realizá-los sem nenhum auxílio de simbologia através de itens materiais,<br />

mas felizmente o ritual que apresento é muito simples e pode ser feito apenas com<br />

o pensamento corretamente direcionado.<br />

2. Por irradiação mental entendo uma espécie de mentalização de certos<br />

símbolos, em certos contextos, e em certos graus de foco mental (quanto maior o<br />

foco, maior a eficácia, mas isso requer obviamente maior disciplina e experiência<br />

com a prática). Não se trata, certamente, de nenhuma irradiação no sentido físicocientífico<br />

do termo. Inclusive neste ritual em específico a irradiação estará<br />

direcionada ao próprio corpo do ativador do ritual.<br />

3. Por cores entendo exatamente nossa interpretação simbólica das cores. Pela<br />

ciência sabemos que cores não existem, e sim espectros da luz, pois que tudo que<br />

chamamos de "cor" são freqüências específicas de onda dos fótons (quantas de<br />

luz, ou do eletromagnetismo). Nossa interpretação – se poderia dizer, subjetiva –<br />

dessas cores é essencialmente uma simbologia mental. Qual a vermelhidão do<br />

vermelho? Isso não pode ser medido objetivamente, depende da subjetividade de<br />

cada um. Além disso, para os daltônicos o vermelho certamente será algo muito<br />

distinto dos que não tem esse tipo de característica na visão. Disso se tira que o<br />

importante é o conceito que aplicamos mentalmente a uma cor, e não a cor em<br />

específico. Neste ritual o azul é o catalisador da cura, mas contanto que utilizem o<br />

mesmo conceito ao pensarem em qualquer outra cor, podem usá-la no lugar do<br />

azul sem problema algum (o azul seria apenas a cor tradicional utilizada para esse<br />

efeito, segundo a cromoterapia).<br />

4. Por auto-cura entendo a própria capacidade natural da mente e do corpo de<br />

curarem a si próprios. Como dizia Hipócrates, pai da medicina: "tuas forças<br />

naturais, as que estão dentro de ti, serão as que curarão suas doenças". Por isso<br />

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