permeação cutânea in vitro como ferramenta auxiliar para o estudo ...
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3.7 ESTUDOS DE PERMEAÇÃO E RETENÇÃO CUTÂNEA IN VITRO<br />
A seguir, são apresentados os métodos de <strong>estudo</strong> de <strong>permeação</strong> e<br />
retenção <strong>cutânea</strong>.<br />
3.7.1 Métodos de Estudo da Permeação e Retenção Cutânea de Fármacos<br />
Estudos sobre a penetração <strong>cutânea</strong> de fármacos são extremamente<br />
importantes na otimização da elaboração de formas farmacêuticas de<br />
liberação, dérmicas e transdérmicas (LEVEQUE et al., 2003).<br />
Métodos <strong>para</strong> quantificar a liberação e absorção de fármacos através<br />
da pele podem ser divididos em duas categorias: <strong>in</strong> vivo e <strong>in</strong> <strong>vitro</strong>.<br />
Métodos <strong>in</strong> vivo têm sido freqüentemente usados com propósitos<br />
regulatórios, e se desenvolvem com experimentos com animais. Eles têm<br />
algumas vantagens sobre os métodos <strong>in</strong> <strong>vitro</strong>, que <strong>in</strong>cluem a geração de<br />
uma c<strong>in</strong>ética sistêmica e <strong>in</strong>formações sobre o metabolismo. As desvantagens<br />
são o uso de animais vivos, a diferença de permeabilidade existente entre as<br />
peles das diversas espécies de animais (a pele de animal é normalmente<br />
mais permeável que a humana, e desta maneira pode-se superestimar os<br />
resultados <strong>para</strong> <strong>permeação</strong> <strong>cutânea</strong> humana), a necessidade de um<br />
material radio-marcado <strong>para</strong> facilitar a obtenção dos resultados (CHIEN,<br />
2005).<br />
As características <strong>in</strong> vivo, nem sempre serão satisfatoriamente<br />
reproduzidas, todavia sabendo-se que o passo limitante <strong>para</strong> a <strong>permeação</strong><br />
<strong>cutânea</strong> <strong>in</strong> vivo é a difusão através do estrato córneo, uma metodologia <strong>in</strong><br />
<strong>vitro</strong> bem fundamentada poderá produzir resultados bastante coerentes<br />
com os <strong>in</strong> vivo (BARRY, 1983, FRANZ, 1975, 1978).<br />
As vantagens dos métodos <strong>in</strong> <strong>vitro</strong> sobre os métodos <strong>in</strong> vivo são que os<br />
primeiros podem ser usados igualmente bem com peles humanas e com as<br />
de espécies animais (porcos, macacos, ratos ou camundongos, sem pêlos);<br />
podem-se fazer muitas replicatas das análises, não se utilizando animais<br />
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