permeação cutânea in vitro como ferramenta auxiliar para o estudo ...
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são colhidas em <strong>in</strong>tervalos de tempo pré-determ<strong>in</strong>ados, deve garantir<br />
condições termod<strong>in</strong>âmicas favoráveis ao fármaco. Efetua-se então a<br />
determ<strong>in</strong>ação analítica da concentração do fármaco liberado (OECD, 2004<br />
PHARMACOPEIAL FORUM, 2006). Todos estes pontos devem ser exam<strong>in</strong>ados,<br />
com bastante cuidado quando os experimentos são realizados com<br />
substâncias com limitada solubilidade em água (LÓPEZ et al., 1998).<br />
A liberação do fármaco a partir do medicamento e a partição deste<br />
<strong>para</strong> a membrana são verificadas pela quantificação do fármaco restante<br />
na formulação após o <strong>in</strong>tervalo total do <strong>estudo</strong> de <strong>permeação</strong> e pela<br />
análise feita na pele após o <strong>estudo</strong> <strong>in</strong> <strong>vitro</strong> (CHIEN, 2005). A determ<strong>in</strong>ação da<br />
concentração do fármaco na pele, ao f<strong>in</strong>al do período de exposição,<br />
requer a remoção do excesso de formulação, seguido de extração em um<br />
adequado solvente. Usando então uma técnica analítica sensível <strong>como</strong><br />
CLAE, se quantifica o fármaco extraído. A quantidade de fármaco retido nas<br />
camadas da pele é igual à quantidade <strong>in</strong>icial menos a quantidade f<strong>in</strong>al de<br />
fármaco presente (TOUITOU; MEIDAN; HORWITZ, 1998).<br />
Vários compostos de aplicação tópica exib<strong>in</strong>do uma larga variedade<br />
de propriedades físico-químicas e estruturas químicas foram exam<strong>in</strong>ados por<br />
Reifenrath et al. (1994), quanto à penetração na pele, demonstrando a<br />
capacidade barreira da pele total e não somente do estrato córneo e das<br />
camadas epidémicas, <strong>para</strong> as substâncias aplicadas topicamente, e sendo<br />
os <strong>estudo</strong>s destes autores citados nos trabalhos de Touitou; Meidan e Horwitz,<br />
(1998).<br />
Embora estas determ<strong>in</strong>ações na pele total sejam fáceis e rapidamente<br />
realizadas, elas têm a desvantagem de não fornecer dados sobre a real<br />
localização do fármaco. A camada córnea, a camada mais externa da<br />
pele pode ser se<strong>para</strong>da do resto da epiderme + derme por processos<br />
especiais. Desta maneira pode-se ref<strong>in</strong>ar os resultados, aplicando várias e<br />
dist<strong>in</strong>tas extrações nas diferentes camadas de pele se<strong>para</strong>das.<br />
A área mais externa da pele (camada córnea) que ficou exposta a<br />
<strong>permeação</strong>, pode sofrer o processo chamado de tape-stripp<strong>in</strong>g, ou seja,<br />
nela são passados fitas adesivas cujas características e número de extrações<br />
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