18.04.2013 Views

Livro Historia_ORL em Portugal.pdf - Repositório do Hospital Prof ...

Livro Historia_ORL em Portugal.pdf - Repositório do Hospital Prof ...

Livro Historia_ORL em Portugal.pdf - Repositório do Hospital Prof ...

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

120<br />

O SÉCULO XX<br />

FIGURA 119<br />

aTRaVÉS DESTaS PUBLicaÇÕES OS TRaBaLhOS DO SERViÇO DE caRLOS DE MELLO TinhaM DiVULGaÇÃO inTERnaciOnaL<br />

técnica de Anestesia Geral que utiliza, preconiza como pontos<br />

de referência a Espinha de Henle, que considera mais<br />

vantajosa <strong>do</strong> que a Linha T<strong>em</strong>poral Superior. Aconselha a<br />

exposição sist<strong>em</strong>ática <strong>do</strong> Seio lateral e da Dura-Máter <strong>em</strong><br />

todas as Antrotomias, facto este que foi considera<strong>do</strong><br />

como revolucionário para a época. Encontro algumas curiosidades<br />

neste artigo, uma contrária ao que hoje faz<strong>em</strong>os,<br />

o uso das brocas, e outra um conselho sábio: é<br />

necessário praticar muito antes de operar ao vivo. A certa<br />

altura refere:<br />

“Para trepanar a mastoidea, é a broca movida à mão ou<br />

por electricidade, um instrumento a condenar absolutamente.<br />

Com ella torna-se a operação de antro uma intervenção<br />

cega, brutal, perigosa, um verdadeiro crime quasi,<br />

sirvamo-nos <strong>do</strong> martelo e <strong>do</strong> escopro concavo.”<br />

E termina o artigo com uma frase que tinha aprendi<strong>do</strong> de<br />

Politzer:<br />

“Ninguém deverá metter-se a <strong>em</strong>prehendel-a no vivo, s<strong>em</strong><br />

primeiro a ter repeti<strong>do</strong> no cadáver cinquenta vezes pelo<br />

menos.”<br />

Sobre o tamponamento nasal Pós-operatório - Medicina<br />

Cont<strong>em</strong>porânea 1912. Aconselha o tamponamento<br />

nasal após as cirurgias nasais, principalmente depois da<br />

ressecção sub-mucosa <strong>do</strong> septo. Nesta época existiam Escolas<br />

que advogavam a utilização <strong>do</strong> tamponamento<br />

nasal, e outras que o rejeitavam firm<strong>em</strong>ente.<br />

Sobre cancros <strong>do</strong> Esófago - Trabalho da Secção Oto-<br />

Rino-Laringológica <strong>do</strong> <strong>Hospital</strong> Friedrichstadt <strong>em</strong> Dresden,<br />

publica<strong>do</strong> na Medicina Cont<strong>em</strong>porânea, <strong>em</strong> 1913. A<br />

propósito de um caso clínico, Carlos de Mello faz um resumo<br />

<strong>do</strong>s tratamentos existentes na época, sobre estes<br />

tumores.<br />

Um caso de Pansinusite operada e curada - publicada na<br />

Medicina Cont<strong>em</strong>porânea <strong>em</strong> 1914 e no Jornal da Sociedade<br />

de Ciências Médicas <strong>em</strong> 1916. Baseia-se este trabalho<br />

na observação de um caso clínico, começan<strong>do</strong> com<br />

uma descrição das relações entre os Seios Perinasais e da<br />

técnica <strong>do</strong> Exame Radiográfico. Descreve depois a Técnica<br />

de Intubação Peroral de Kuhn, a qual, Carlos de Mello foi<br />

o primeiro a executar <strong>em</strong> <strong>Portugal</strong>, e a modificação que<br />

usa no seu <strong>em</strong>prego.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!