Iracema, mon amour - Cabine Cultural
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como co-autor intelectual da empreitada. Assinamos e deixamos nossa presença<br />
registrada. A trilha sonora do bar ficou entre o rock e o reggae, passando<br />
rapidamente por uma incendiária banda de rock mexicana chamada Molotov. O<br />
Waykis também era equipado com uma tevê e um aparelho de DVD. Quando<br />
entramos no bar, a tela exibia o Cidade de Deus.<br />
Copacabana, como já disse anteriormente, é uma cidade de veraneio. Muito<br />
parecida, por causa do imenso lago, com uma cidade litorânea. O clima e o ritmo<br />
são de cidade de praia mesmo. É também a Meca boliviana dos hippies e bichosgrilos.<br />
A atmosfera e os freqüentadores remetem à Trindade, Visconde de Mauá,<br />
Arraial D’Ajuda, São Tomé das Letras; ou qualquer outra cidade do tipo.<br />
Desencanados, neo-hippies, bichos-grilos e malucos do mundo inteiro estão por<br />
lá.<br />
Hotel. Banho. Janta. Reencontramos um casal que de paulistas que<br />
havíamos conhecido no embarque do Trem da Morte. Continuo sem saber o nome<br />
deles. Fomos fazendo uma peregrinação para encontrar um boteco firmeza.<br />
Paramos num tal de Buhos e por lá encontramos um grupo de brasileiros que<br />
trombamos no ano novo em La Paz. Conhecemos também um casal de Ribeirão<br />
Preto e outro casal de não sei onde, mas que moravam em São Paulo. Muito<br />
reggae e algumas cervejas depois, s caras do bar resolveram fazer uma sessão<br />
brasileira. Veio Garota de Ipanema, Rita Lee, Gilberto Gil e até Chico César.<br />
Caímos fora e tomamos a saideira no bom e velho Waykis. Tínhamos que<br />
despertar logo cedo. Caminhamos sob uma chuvinha minguada. Fazia muito frio.<br />
Hotel e cama.<br />
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