Iracema, mon amour - Cabine Cultural
Iracema, mon amour - Cabine Cultural
Iracema, mon amour - Cabine Cultural
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
em conservado e com um gramado impecável. Certamente foi reformado para<br />
abrigar a Copa América, pois tudo era novo e de cores vistosas. O calor irresolúvel<br />
nos guiou para um bar na frente do estádio. Era um boteco firmeza com várias<br />
fotos e pôsteres dos grandes jogadores atuais. Tomamos sei lá quantas cervejas e<br />
saímos para andar sem rumo. Foi uma caminhada desorientada e sem destino,<br />
apenas seguíamos por lados por ainda não tínhamos passado. Sem muito que<br />
fazer e também sem muita disposição, andávamos com calma para matar o tempo<br />
e a paciência. Aproveitamos para almoçar uma comida engordurada e de gosto<br />
repugnante. Ainda fizemos uma hora sentados numa praça e vendo o dia acabar,<br />
triste e cabisbaixo.<br />
De volta ao local de onde partiria nosso ônibus, ainda tivemos que esperar.<br />
O atraso todo foi de 1h15. Entramos no busão e vimos que não tinha janelas.<br />
Quero dizer, até tinha, mas não abriam. Era um ônibus com ar-condicionado e as<br />
janelas eram vidros inteiriços, não abriam. Mas, como já era de se esperar, o arcondicionado<br />
não funcionava e, conseqüentemente as janelas também não.<br />
Somente duas aberturas superiores que serviam mais para fazer barulho do que<br />
como entradas de ar. Antes de dormir na sauna, ainda assistimos mais um filme<br />
americano bobo que nos rendeu dois ou três esboços de sorrisos. Não fiz questão<br />
de guardar o nome. Era com aquele Martin Lawrence.<br />
61