Regulamento Interno - escolas: EB 2, 3 de Gondomar
Regulamento Interno - escolas: EB 2, 3 de Gondomar
Regulamento Interno - escolas: EB 2, 3 de Gondomar
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
Agrupamento <strong>de</strong> Escolas <strong>de</strong> <strong>Gondomar</strong> • <strong>Regulamento</strong> <strong>Interno</strong> 2009-2013 (atualizado em novembro <strong>de</strong> 2012)<br />
________________________________________________________________________________________________________________<br />
medida disciplinar sancionatória, diligenciar<br />
para que a execução da mesma prossiga<br />
os objetivos <strong>de</strong> reforço da formação cívica<br />
do educando.<br />
ARTIGO 125.º<br />
SALVAGUARDA DA CONVIVÊNCIA ESCOLAR<br />
1. Qualquer professor ou aluno da turma<br />
contra quem outro aluno tenha praticado<br />
ato <strong>de</strong> agressão moral ou física, do qual tenha<br />
resultado a aplicação efetiva <strong>de</strong> medida<br />
disciplinar sancionatória <strong>de</strong> suspensão da<br />
escola por período superior a oito dias<br />
úteis, po<strong>de</strong> requerer ao Diretor a transferência<br />
do aluno em causa para turma à qual<br />
não lecione ou não pertença, quando o regresso<br />
daquele à turma <strong>de</strong> origem possa<br />
provocar grave constrangimento aos ofendidos<br />
e perturbação da convivência escolar.<br />
2. O Diretor <strong>de</strong>cidirá sobre o pedido no prazo<br />
máximo <strong>de</strong> cinco dias úteis, fundamentando<br />
a sua <strong>de</strong>cisão.<br />
3. O in<strong>de</strong>ferimento do Diretor só po<strong>de</strong> ser<br />
fundamentado na inexistência na escola ou<br />
no agrupamento <strong>de</strong> outra turma na qual o<br />
aluno possa ser integrado, para efeitos da<br />
frequência da disciplina ou disciplinas em<br />
causa ou na impossibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> correspon<strong>de</strong>r<br />
ao pedido sem grave prejuízo para o<br />
percurso formativo do aluno agressor.<br />
ARTIGO 126.º<br />
RESPONSABILIDADE CIVIL E CRIMINAL<br />
1. A aplicação <strong>de</strong> medida corretiva ou medida<br />
disciplinar sancionatória não isenta o<br />
aluno e o respetivo representante legal da<br />
responsabilida<strong>de</strong> civil a que, nos termos gerais<br />
<strong>de</strong> direito, haja lugar, sem prejuízo do<br />
apuramento da eventual responsabilida<strong>de</strong><br />
criminal daí <strong>de</strong>corrente.<br />
2. Quando o comportamento do aluno menor<br />
<strong>de</strong> 16 anos, suscetível <strong>de</strong> <strong>de</strong>senca<strong>de</strong>ar<br />
a aplicação <strong>de</strong> medida disciplinar sancionatória,<br />
pu<strong>de</strong>r constituir, simultaneamente,<br />
facto qualificável <strong>de</strong> crime, a direção da escola<br />
<strong>de</strong>ve, sem prejuízo <strong>de</strong> recurso às autorida<strong>de</strong>s<br />
policiais, comunicar:<br />
a) À Comissão <strong>de</strong> Proteção <strong>de</strong> Crianças<br />
e Jovens, se o aluno, à data da prática<br />
do facto, tiver menos <strong>de</strong> 12 anos;<br />
b) Ao representante do Ministério Público<br />
junto do tribunal competente em matéria<br />
<strong>de</strong> menores.<br />
3. Quando o procedimento criminal pelos<br />
factos a que alu<strong>de</strong> o número anterior <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>r<br />
<strong>de</strong> queixa ou <strong>de</strong> acusação particular,<br />
competindo este direito à direção do<br />
agrupamento, <strong>de</strong>ve o seu exercício fundamentar-se<br />
em razões que pon<strong>de</strong>rem, em<br />
concreto, o interesse da Comunida<strong>de</strong> Educativa<br />
no <strong>de</strong>senvolvimento do procedimento<br />
criminal perante os interesses relativos à<br />
formação do aluno em questão.<br />
4. O disposto no número anterior não prejudica<br />
o exercício do direito <strong>de</strong> queixa por<br />
parte dos membros da comunida<strong>de</strong> educativa<br />
que sejam lesados nos seus direitos e<br />
interesses legalmente protegidos.<br />
SUBSECÇÃO IV<br />
QUADRO DE MÉRITO<br />
ARTIGO 127.º<br />
QUADRO DE MÉRITO<br />
1. O Quadro <strong>de</strong> Mérito reconhece os alunos<br />
que revelem excelentes resultados escolares,<br />
apresentando o seu exemplo como incentivo<br />
e motivação para todos os alunos<br />
do agrupamento.<br />
2.É da competência do Conselho Pedagógico<br />
elaborar o respetivo regulamento.<br />
SUBSECÇÃO V<br />
PROCESSO INDIVIDUAL DO ALUNO<br />
ARTIGO 128.º<br />
FINALIDADE<br />
1. A vida escolar do aluno <strong>de</strong>ve ser documentada<br />
<strong>de</strong> forma sistemática no processo<br />
individual, proporcionando uma visão global<br />
do seu percurso, <strong>de</strong> modo a facilitar o seu<br />
acompanhamento e intervenção a<strong>de</strong>quados.<br />
2. O processo individual acompanha o aluno<br />
ao longo <strong>de</strong> todo o seu percurso escolar,<br />
sendo <strong>de</strong>volvido ao encarregado <strong>de</strong> educação<br />
ou, se maior <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>, ao aluno, no<br />
termo da escolarida<strong>de</strong> obrigatória.<br />
3. No processo individual são registadas<br />
todas as informações relevantes do seu<br />
percurso educativo, <strong>de</strong>signadamente, as relativas<br />
a comportamentos meritórios e as<br />
____________________________________________________________________________________________________<br />
40