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Dissertação - Programa de Pós-graduação em Educação / UEM

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Lobatiano, no que se refere ao contexto <strong>de</strong> criação do Almanaque Biotônico<br />

Fontoura, consi<strong>de</strong>rei as leituras <strong>de</strong> Azevedo (1997), Cardoso (2006), Lajolo<br />

(1985), Lobato (1950, 1957, 1961, 1982, 1994), Park (1998, 1999), Vasconcelos<br />

(1982) e Yunes (1982). Por vezes, a aproximação entre a Literatura e a História<br />

da <strong>Educação</strong>, levou-me à leituras <strong>de</strong> Alencar (1965a, 1965b), Amado (1995),<br />

Barbosa (1947), Gomes (1999), Hall (2003), Hunt (2001), Rosa (2006), Sevcenko<br />

(2001, 1983), e Sodré (1964). Outros autores como, Basbaum (1981), Gomes<br />

(1993, 2004), Lajolo (2002), Ma<strong>de</strong>r (1995), Meyer (2001), Hanayama (2010),<br />

Naxara (2002), Pires (1987) e Queiroz (2008), ainda que, não citadas diretamente<br />

neste trabalho, foram consultadas. Embora n<strong>em</strong> todas essas obras trat<strong>em</strong><br />

especificamente da História da educação no Brasil, elas enfocam t<strong>em</strong>as que<br />

condiz<strong>em</strong> às discussões que proponho ao longo do trabalho. Afinal, <strong>de</strong> acordo<br />

com Nóvoa (1992, p. 2010) “não se escreve hoje a História da <strong>Educação</strong> como se<br />

escrevia nas décadas anteriores. Há que dizê-lo. Mas, não basta dizê-lo: há que<br />

assumi-lo na prática. T<strong>em</strong>os que ser audaciosos.”<br />

Assim, durante o percurso que o leitor fará pelos meandros <strong>de</strong>ssa<br />

produção acredito que os títulos dos autores selecionados são expressivos e<br />

sustentarão as reflexões acerca do objetivo principal da pesquisa que é<br />

<strong>de</strong>svendar as relações entre as representações do hom<strong>em</strong> do campo, veiculadas<br />

no discurso do Almanaque Biotônico Fontoura, e sua proximida<strong>de</strong> com os i<strong>de</strong>ais<br />

<strong>de</strong> educação para aquele período. Procuro i<strong>de</strong>ntificar as particularida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>sse<br />

Almanaque como material <strong>de</strong> leitura fecundo para análise das estratégias<br />

propagadoras <strong>de</strong> novos hábitos e condutas a ser<strong>em</strong> assimilados pelos sujeitos<br />

nas primeiras décadas da República. E, <strong>em</strong>bora, foco meu <strong>em</strong>base teórico na<br />

educação no Campo não quer dizer que a pesquisa trate especificamente <strong>de</strong>ste<br />

assunto, mas ele torna-se importante à medida que o processo <strong>de</strong> construção do<br />

Almanaque teve como ponto <strong>de</strong> partida o sertanejo e seu contexto <strong>de</strong> vida.<br />

Tratar <strong>de</strong> uma pesquisa teórica que utilizou como estratégia o “garimpo” <strong>de</strong><br />

evidências da circulação do Almanaque no cotidiano escolar por meio <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>poimento <strong>de</strong> sujeitos, que utilizaram o Almanaque no interior da escola,<br />

entrevistados por outros pesquisadores para a elaboração <strong>de</strong> trabalhos n<strong>em</strong><br />

s<strong>em</strong>pre ligados ao campo da educação.

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