fundação mineira de educação e cultura - Universidade FUMEC
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estúdios, produtos, e intangíveis incluem cooperação entre as funções <strong>de</strong> criação, técnica e<br />
comercial. Capacida<strong>de</strong>s são um subconjunto dos recursos <strong>de</strong> uma empresa, o que permite a<br />
uma empresa ou projeto aproveitar por completo outros recursos que controla. De acordo com<br />
Barney (2001), não há nada inerente em se tratando <strong>de</strong> recursos e capacida<strong>de</strong> na medida em<br />
que permite a empresa melhorar sua posição competitiva todos os diferentes atributos, bem<br />
como potencial <strong>de</strong> cada área diz respeito a quatro questões que o gestor <strong>de</strong>ve pon<strong>de</strong>rar sobre<br />
um recurso ou uma capacida<strong>de</strong> para <strong>de</strong>terminar seu potencial, sendo estas questões do valor,<br />
da rarida<strong>de</strong>, da imitabilida<strong>de</strong>, da organização (VRIO). Uma maneira <strong>de</strong> <strong>de</strong>screver recursos e<br />
i<strong>de</strong>ntificar as capacida<strong>de</strong>s das empresas <strong>de</strong> base tecnológica financiadas pelo PAPPE na<br />
gestão <strong>de</strong> projetos é o mo<strong>de</strong>lo VRIO embasado pela visão básica <strong>de</strong> recursos exposta a seguir.<br />
Segundo Barney (1991), a capacida<strong>de</strong> é entendida como elemento dos recursos ou fator <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>sempenho que irá gerar vantagem na possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> melhoria <strong>de</strong> processo, organizações<br />
<strong>de</strong> atributos, informações e afirmações, ainda que esses recursos possam ser perfeitamente<br />
móveis. Esses atributos valiosos, raros e não substituíveis, propostos por Grant (1991), são<br />
duráveis, não transparentes, intransferíveis, geográficos e imperfeitos. Po<strong>de</strong>m ser ainda<br />
alcançados mediante análise <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenho como algo ajustado às forças e fraquezas das<br />
empresas (WERNERFELT, 1984).<br />
A VBR é tida como um fator <strong>de</strong>terminante para o <strong>de</strong>sempenho organizacional embasada nos<br />
fatores internos e comportamentais, imperativos. Essa base <strong>de</strong> recursos aplicada no processo<br />
dinâmico da estratégia possibilita o posicionamento corporativo. Assim, alcança a vantagem<br />
competitiva sustentável e o <strong>de</strong>sempenho superior (HANSEN; WERNERFELT, 1989). É<br />
importante conhecer a perspectiva da VBR como um método que domine o conteúdo<br />
estratégico com rigor analítico e relevância nas práticas administrativas (FOSS, 1997), pois<br />
ela explica o <strong>de</strong>sempenho, mediante a utilização <strong>de</strong> recursos e capacida<strong>de</strong>s, sejam elas<br />
tangíveis ou intangíveis. Enten<strong>de</strong>-se vantagem competitiva como ganho superior em relação<br />
aos seus concorrentes (BARNEY; WRIGHT; KETCHEN, 2001).<br />
As teorias <strong>de</strong> Barney (1991) têm a proposta <strong>de</strong> enten<strong>de</strong>r por que algumas empresas são<br />
consistentes em suas performances e posicionamento. Em sua maioria estão focadas em<br />
explicar a vantagem competitiva sustentável adotando diferentes <strong>de</strong>finições <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenho<br />
ou em melhorar suas capacida<strong>de</strong>s e recursos. Sua importância é a observação <strong>de</strong> que as<br />
organizações estão cada vez mais focadas na estruturação, no gerenciamento <strong>de</strong> ambientes <strong>de</strong><br />
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