Contos contados de Finnegan e H.C.E. - Alberte Pagán
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teitado ali umha protecberáncia menos eminente que as rituais carapuchas<br />
vermelhas <strong>de</strong> Maccabe e Cullen) no que, autêntico Napoleom Nésimo, o nosso<br />
pedaço <strong>de</strong> brinca<strong>de</strong>ira do teatro do mundo e cecelticocómico retirado<br />
à sua maneira, este artepousado popular estava todo o tempo sentado, tendo a<br />
sua casa ao completo ao seu redor, co seu eterno pano estirado para<br />
refrescar todo o seu pescoço, caluga e omoplatas e cum esmóquim<br />
revestido botado completamente para atrás <strong>de</strong>ixando ver umha camisa<br />
bem merecedora do nome <strong>de</strong> andorinha, exce<strong>de</strong>ndo amidoadamente os<br />
pranchados faldrons e as cómodas cobertas <strong>de</strong> mármore da plateia e<br />
as primeiras filas do anfiteatro. A peça era esta: mira as lámpadas.<br />
O reparto era assi: mira baixo o relógio. Plateia <strong>de</strong> senhoras: po<strong>de</strong>-se<br />
guardar a roupa. Palco, plateia e passilho, nom quedam butacas. Habituais<br />
claramente emergentes.<br />
Nom faltárom interpretaçons mais infames <strong>de</strong>stas personages, cujo<br />
sentido literal o <strong>de</strong>coro apenas permite insinuar. Certos bromistas<br />
(os fedores <strong>de</strong> Mohorat estám nos vasos <strong>de</strong> noite da manhá) botárom<br />
a correr o <strong>de</strong>scarado rumor <strong>de</strong> que pa<strong>de</strong>cia umha imunda enfermida<strong>de</strong>.<br />
Athma, que <strong>de</strong>scorteses! Ante tal insinuaçom a única resposta<br />
digna é afirmar que hai certas proposiçons que nom <strong>de</strong>veriam<br />
ser, e <strong>de</strong>veria-se-lhe permitir a um ter a esperança <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r engadir, 33<br />
nom <strong>de</strong>veria estar permitido que as fagam. E tampouco os seus <strong>de</strong>tractores,<br />
que, como raça <strong>de</strong> sangue imperfectamente quente, parece ser que o<br />
tenhem por umha gram eiruga branca capaz <strong>de</strong> toda e qualquer atrocida<strong>de</strong><br />
na lista <strong>de</strong> juiços registrada para <strong>de</strong>sacreditar as famílias Juke e Kellikek,<br />
arranjárom muito ao insinuar que, tamém, foi umha vez acusado<br />
do absurdo <strong>de</strong>lito <strong>de</strong> molestar a fusileiros galeses no parque<br />
do povo. Hai, hai, hai! Hoq, hoq, hoq! Fauno e Flora na<br />
campina gostam da velha brominha. Para todo aquel que<br />
conhecera e amara a cristosida<strong>de</strong> do gigantaço <strong>de</strong> mente límpida<br />
H. C. Earwicker durante toda a sua excelente mente longa e viciorrexa<br />
existência a soa insinuaçom <strong>de</strong> que fosse um furalascívias buscando-se<br />
problemas numha emboscada parece especialmente ridículo. A verda<strong>de</strong>,<br />
barba do profeta, obriga a engadir que se tem dito que tem havido<br />
quondam (pfuit! pfuit!) algum caso semelhante no que estava<br />
implicado, cre-se interdum, um quidam (se nom existisse cumpriria<br />
quoniam inventá-lo) que phor essas datas stambuleava-se por<br />
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