12.05.2013 Views

Contos contados de Finnegan e H.C.E. - Alberte Pagán

Contos contados de Finnegan e H.C.E. - Alberte Pagán

Contos contados de Finnegan e H.C.E. - Alberte Pagán

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

teitado ali umha protecberáncia menos eminente que as rituais carapuchas<br />

vermelhas <strong>de</strong> Maccabe e Cullen) no que, autêntico Napoleom Nésimo, o nosso<br />

pedaço <strong>de</strong> brinca<strong>de</strong>ira do teatro do mundo e cecelticocómico retirado<br />

à sua maneira, este artepousado popular estava todo o tempo sentado, tendo a<br />

sua casa ao completo ao seu redor, co seu eterno pano estirado para<br />

refrescar todo o seu pescoço, caluga e omoplatas e cum esmóquim<br />

revestido botado completamente para atrás <strong>de</strong>ixando ver umha camisa<br />

bem merecedora do nome <strong>de</strong> andorinha, exce<strong>de</strong>ndo amidoadamente os<br />

pranchados faldrons e as cómodas cobertas <strong>de</strong> mármore da plateia e<br />

as primeiras filas do anfiteatro. A peça era esta: mira as lámpadas.<br />

O reparto era assi: mira baixo o relógio. Plateia <strong>de</strong> senhoras: po<strong>de</strong>-se<br />

guardar a roupa. Palco, plateia e passilho, nom quedam butacas. Habituais<br />

claramente emergentes.<br />

Nom faltárom interpretaçons mais infames <strong>de</strong>stas personages, cujo<br />

sentido literal o <strong>de</strong>coro apenas permite insinuar. Certos bromistas<br />

(os fedores <strong>de</strong> Mohorat estám nos vasos <strong>de</strong> noite da manhá) botárom<br />

a correr o <strong>de</strong>scarado rumor <strong>de</strong> que pa<strong>de</strong>cia umha imunda enfermida<strong>de</strong>.<br />

Athma, que <strong>de</strong>scorteses! Ante tal insinuaçom a única resposta<br />

digna é afirmar que hai certas proposiçons que nom <strong>de</strong>veriam<br />

ser, e <strong>de</strong>veria-se-lhe permitir a um ter a esperança <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r engadir, 33<br />

nom <strong>de</strong>veria estar permitido que as fagam. E tampouco os seus <strong>de</strong>tractores,<br />

que, como raça <strong>de</strong> sangue imperfectamente quente, parece ser que o<br />

tenhem por umha gram eiruga branca capaz <strong>de</strong> toda e qualquer atrocida<strong>de</strong><br />

na lista <strong>de</strong> juiços registrada para <strong>de</strong>sacreditar as famílias Juke e Kellikek,<br />

arranjárom muito ao insinuar que, tamém, foi umha vez acusado<br />

do absurdo <strong>de</strong>lito <strong>de</strong> molestar a fusileiros galeses no parque<br />

do povo. Hai, hai, hai! Hoq, hoq, hoq! Fauno e Flora na<br />

campina gostam da velha brominha. Para todo aquel que<br />

conhecera e amara a cristosida<strong>de</strong> do gigantaço <strong>de</strong> mente límpida<br />

H. C. Earwicker durante toda a sua excelente mente longa e viciorrexa<br />

existência a soa insinuaçom <strong>de</strong> que fosse um furalascívias buscando-se<br />

problemas numha emboscada parece especialmente ridículo. A verda<strong>de</strong>,<br />

barba do profeta, obriga a engadir que se tem dito que tem havido<br />

quondam (pfuit! pfuit!) algum caso semelhante no que estava<br />

implicado, cre-se interdum, um quidam (se nom existisse cumpriria<br />

quoniam inventá-lo) que phor essas datas stambuleava-se por<br />

102

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!