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Contos contados de Finnegan e H.C.E. - Alberte Pagán

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ne fait rien. Votre/Foutre le camp (nom importa. Vosso/Marcha<strong>de</strong>). Wellington<br />

dispara, nas batalhas <strong>de</strong> Almeida ou Toulouse. Em Austerlitz per<strong>de</strong>, e o<br />

ventre relaxa-se: o seu berro (o General Cambronne berrou mer<strong>de</strong>) é o da <strong>de</strong>fecaçom<br />

(lembra ao General Russo, morto por Buckley). Em “mariante maratom”<br />

temos a Marta e Maria (H). 09.34-35: sauve qui peut (F: salve-se quem<br />

poda). A <strong>de</strong>rrota <strong>de</strong> E virá da juventu<strong>de</strong> e sexualida<strong>de</strong> dos lipóleos (moços/<br />

maços). A e C som agora duas personages <strong>de</strong> P.F. Dunne: Hennessy (lembra<br />

a guinness) e Dooley, que se unem em D: o hinndoo (hinnessy + dooley: hindu)<br />

Shimar Shin (Ir: siomar sin: trevo). E e B seguem a ser irlan<strong>de</strong>ses, que se<br />

unem ao hinndoo para formarem o trio anticolonialista. Retomando a guerra<br />

mahratta, o sipaio hindu (colonizado, como os irlan<strong>de</strong>ses, polos británicos)<br />

colabora co exército colonial, mas rebela-se, fazendo saltar polo ar o cavalo/<br />

cu <strong>de</strong> Wallenton quando este o insulta (houvo um motim <strong>de</strong> sipaios em 1857<br />

por umha ofensa religiosa) e insulta aos irlan<strong>de</strong>ses (o tricórnio dos lipóleos é<br />

o sagrado trevo, que o duque utiliza para limpar o cu [o do cavalo]). 10.17<br />

sugire, em anglo-índio, Puta Europa. É o fim <strong>de</strong> Copemhaga, que é HCE<br />

(10.21-22; as siglas nom enganam). Busaco: batalha <strong>de</strong> Wellington, nacido<br />

num “estábulo” (“Se um cavalheiro nace por casualida<strong>de</strong> num estábulo, nom<br />

por isso é consi<strong>de</strong>rado um cavalo”, seica dixo o general nacido em Irlanda). Saímos<br />

do museu.<br />

(10.24-11.28) Suspiramos: que calor ia <strong>de</strong>ntro, com tanta batalha. (O parágrafo conjuga<br />

todos os números mágicos da novela.) Sabemos on<strong>de</strong> vive ela; parece<br />

compartir piso coas 29 “floras” (Q+G: um mes <strong>de</strong> fevereiro mais um, vinte-enove).<br />

Ela toma forma <strong>de</strong> ave (galinha), escaravelhando no esterco, nos restos<br />

da batalha (em doce cláusulas: O). “Lampréar” é L’empereur, E, o número 1,<br />

que jaz morto baixo o arco-íris (7, G). A parelha <strong>de</strong> pichons som H, pomba e<br />

corvo. Os tres corvos som A C D. Mentres E trona, amo da meteorologia, B<br />

fica na casa (“nunca sai”). Mas aqui vém, como galinha antimilitarista, em<br />

som <strong>de</strong> paz (pax, armistício, trégua, que lhe permite saquear o campo). 11.15-<br />

16: HCE. A galinha escaravelha e guarda o que topa na sua mochila: entre os<br />

objectos topados aparecem os elementos dumha carta: o remite (Boston, Massachusetts),<br />

os nomes <strong>de</strong> várias persoas (padre Miguel, Mick, Nick e as<br />

Maggies), e a <strong>de</strong>spedida. Umha mancha (“Marcha”) <strong>de</strong> té impi<strong>de</strong> ler a assinatura.<br />

(Outras versons <strong>de</strong>sta carta, escrita um 31 <strong>de</strong> janeiro, aparecem nas páginas<br />

111, 280 e 420). Cearc (Ir): galinha; ceart (Ir): certo.<br />

(11.29-12.17) B, escaravelhando no lixo (campo <strong>de</strong> batalha, história), recupera o<br />

passado (postprofético: o Novo Testamento segue aos Livros Proféticos: falamos<br />

da carta recém topada). Ela é a nai <strong>de</strong> todos nós (a história), sempre<br />

fértil: aí está Sara (Sally) concebendo a Isaac aos seus noventa anos graças à<br />

intervençom do <strong>de</strong>us Hou. O enfrentamento entre gregos e troianos é o <strong>de</strong> pai<br />

e filho. Mas todo tem dous pontos <strong>de</strong> vista: se os pantalons caen, o pene sobe.<br />

Ann é umha mercenária: todo matrimónio é umha transaçom económica: hai<br />

que liquidar as dévedas (à parte outros líquidos). Entanto a cida<strong>de</strong> e o ca<strong>de</strong>la<br />

<strong>de</strong> fra<strong>de</strong> dormem, ela cumpre co seu <strong>de</strong>ver matrimonial co seu marido, cujo<br />

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