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Contos contados de Finnegan e H.C.E. - Alberte Pagán

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porque polos apartados carreiros da suprema impruvidência isso é o que fai que a<br />

vila mereça ser vindida e o mundo é umha cela para que nela os entes sentem.<br />

Deixa<strong>de</strong> que esta moçinho escape co conto e que aquel moçetom fale baixinho<br />

às costas do mor<strong>de</strong>omo. Ela conhece os seus <strong>de</strong>veres matrihormonais enquanto<br />

a Cican<strong>de</strong>la dorme. Tes algo a forrado? di el. Se tenho que? mostrando<br />

os <strong>de</strong>ntes di ela. E todos gostamos dumha <strong>de</strong>sposadann porque é mercenária.<br />

Ainda que a longitu<strong>de</strong> do terreno se configure baixo liquidaçom<br />

(<strong>de</strong>sdilúvio!) e nom haja nem umha pescana nem umha carbeleira nesta<br />

lampinha fasce <strong>de</strong> Herrschuft Virawelta ela emprestará umha vesta e<br />

alugará um pouco <strong>de</strong> turfa e sacharará as costas para quentar os berberechinhos<br />

e fará todo o que umha mulher enturfantada po<strong>de</strong> para manter o negócio pifiante. Paf.<br />

Para montar o seusócio porfiante. Pofpof. E mesmo se Humpty cascai por<br />

gemésima vez tam torpe <strong>de</strong> novo no barbebsalom <strong>de</strong> todos os nossos gran<strong>de</strong>s<br />

reconvertores haberá uvos para os almostrantes vidos a manhá lo, eggspondo a cara<br />

soleada com coidado. Certo é que ali on<strong>de</strong> se lhe <strong>de</strong>u a ovolta<br />

tamém se molhou o platte e quando penses que i<strong>de</strong>ntraficas<br />

um culináceo assegura-te <strong>de</strong> que nom te engala umha galinha.<br />

Assi que mentres ela cumpre o seu trabalho behaviorito <strong>de</strong> ali mentar os pobres<br />

clérigos, fruscando primícias e tomando-se o seu peto, po<strong>de</strong>mos passar revista<br />

aos dous túmulos para nom vermos nengum grao nem aqui nem em 12<br />

ningures, num dous por trespés, como tantos montrapazes e raparibas,<br />

assentando-se por tuas partes, sentafrígida e senstropício, com o ruge-ruge<br />

cetinado e as calças <strong>de</strong> tafetanfe, tocando a Foliada <strong>de</strong> Wharton,<br />

num triparquito no planco do parque. Ergue-te, mickos!<br />

Fai-lhe aunsente a mininas! Por or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> Nicholas Proud. Po<strong>de</strong>mos<br />

nom ver nem ouvir nada se queremos dos pernicurtos berginos <strong>de</strong><br />

Corkhill ou os bergamoros <strong>de</strong> Arbourhill ou os bergagambas <strong>de</strong><br />

Summerhill ou os berginchelos <strong>de</strong> Miseryhill ou os bergons<br />

contrabalho <strong>de</strong> Constitutionhill ainda que cada espaço habilite<br />

diferentes tonalida<strong>de</strong>s e cada ofício tenha a sua técnica e cada<br />

harmónico tenha o seu próprio momento, Olaf está direita e Ivor<br />

está na esqueira e o lugar <strong>de</strong> Sitric está entre eles. Mas ali estám todos<br />

eles todadia rozando-se para gafar-se a veda e assi salvar e<br />

solucionar os romuludos cremocabeças da vida, brincando arredor <strong>de</strong> si como<br />

arenques numha grelha, Oh, mentres el jaz dormonte <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o macromonte<br />

<strong>de</strong> Tesocume ao micromento <strong>de</strong> Pied <strong>de</strong> Poudre. Escolta<strong>de</strong> este<br />

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