12.05.2013 Views

Contos contados de Finnegan e H.C.E. - Alberte Pagán

Contos contados de Finnegan e H.C.E. - Alberte Pagán

Contos contados de Finnegan e H.C.E. - Alberte Pagán

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

se ergue (A: riesen, berg). Descreve-se o seu escudo. Como <strong>de</strong>us do vinho,<br />

enten<strong>de</strong> <strong>de</strong> transformaçons do vinho ao vinagre (oferecido a Cristo na cruz),<br />

da ascensom à caída. O fim é o vinho.<br />

(05.13-06.12) Se é Adám, o seu pecado “municipal” é o pecado original, cometido<br />

um joves <strong>de</strong> tormenta (caída). Os narradores (X) fôrom testemunhas (do trevom<br />

dos seus peidos [fart]), mas nom se ponhem <strong>de</strong> acordo: hai já 1001 histórias<br />

do mesmo. Referências ao Islam: “cubículo” é o significado <strong>de</strong> Ka’aba;<br />

Koreish era a tribo regente na Meca; a Pedra Negra da Meca (caída do ceu)<br />

era branca: enegrecida polo pecado; 05.19-21 alu<strong>de</strong> às cinco vezes <strong>de</strong> oraçom<br />

no dia. (E se Joyce me permite umha alusom póstuma: Yasser Arafat). Mas<br />

atençom! Quiçá a causa da caída foi um simples ladrilho. Adám/Abel (filho<br />

que se converte em pai) come a maçá, e entre parénteses justifica-se a caída/<br />

borracheira: tanto tráfico pre-histórico (mistura <strong>de</strong> coches e megalitos) volvem<br />

tolo a qualquer, por nom mencionar a situaçom da classe trabalhadora.<br />

Tras o paréntese retomamos “O velório <strong>de</strong> <strong>Finnegan</strong>”, segunda estrofa: Phill<br />

está cheio e cai da escaleira: vergonha social. Nas tumbas mastaba foi on<strong>de</strong><br />

se atopou material do egípcio Livro dos mortos: a onomatopeia reproduz a<br />

caída nestas tumbas <strong>de</strong> vários metros <strong>de</strong> profundida<strong>de</strong>, construídas assi para<br />

evitar um regresso dos mortos ao mundo dos vivos. O laú<strong>de</strong> simboliza o matrimónio<br />

(cultura chinesa).<br />

(06.13-28) Pergunta-se o tamanho: falamos do gigante Finn MacCool, já morto/<br />

caído. Delimitamos o tempo da caída: joves (santo) pola manhá. A gente chora.<br />

O morto é um pastel <strong>de</strong> Nadal (Hooligan): cítricos e maçás como ingredientes.<br />

Todos os gigantes unidos (Gog, Magog) celebram o velório/festa.<br />

Aparece a primeira oraçom quaternária com rima em “-çom”: som os doce cidadaos<br />

os que celebram a exterminaçom do po<strong>de</strong>r. Hanehúnigam é um <strong>Finnegan</strong><br />

hermafrodita: han (D): el; hun (D): ela. A sua caída é a consciência do<br />

seu lado feminino. “Olim” (L): umha vez. Mistura-se a cançom <strong>de</strong> Briam<br />

O’Linn co rei Príamo <strong>de</strong> Troia. Retomamos a segunda estrofa da balada “O<br />

velório <strong>de</strong> <strong>Finnegan</strong>”: o cadáver preparado, whiskey aos seus pés e guinness à<br />

cabeça. O “O” final é ALP (Ω), que lamenta a morte; ou os 12 cidadaos.<br />

(06.29-07.19) Um “Hurra” celebra a renovaçom do velho patriarca, mas a “nova<br />

gleva” é “o mesmo”: a tartamu<strong>de</strong>z <strong>de</strong>lata-o. O filho substitue ao pai para ser<br />

pai el mesmo. N é E patas arriba, morto e enterrado. O seu cadáver esten<strong>de</strong>se<br />

<strong>de</strong>s<strong>de</strong> Chapelizod (=capela <strong>de</strong> Isolda) ao faro Baily (em Howth), <strong>de</strong> Ashtowm<br />

(ao norte do parque Fénix) a Howth, da ribeira do rio ao cabo do outeiro<br />

<strong>de</strong> Howth: é dizer, tem os pés no parque e a cabeça no outeiro (Olho <strong>de</strong><br />

Irlanda: ilha cercá) (cf 03.20-22). HCE. Ana Lívia (“nadanado”; “livvyda”)<br />

vela o cadáver toda a noite. Swift está presente através <strong>de</strong> Vanessa e do seu<br />

Conto do tonel (A Tale of a Tub) (no que Jack, Peter e Martin representam as<br />

igrejas anglicana, católica e luterana). Conta-se um conto: começam os rumores<br />

na querida e suja Dublim. Oraçom <strong>de</strong> agra<strong>de</strong>cimento polo alimento que<br />

estám a ponto <strong>de</strong> comer. E está morto e B corre a voz: a cabeça do cadáver é<br />

17

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!