Contos contados de Finnegan e H.C.E. - Alberte Pagán
Contos contados de Finnegan e H.C.E. - Alberte Pagán
Contos contados de Finnegan e H.C.E. - Alberte Pagán
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
Que escaramuças <strong>de</strong> quero quanto nom quero, ostragordos conta visceri-<br />
gordos! Brékkek Kékkek Kékkek Kékkek! Kóax Kóax Kóax! Ualu<br />
Ualu Ualu! Quaouauh! On<strong>de</strong> os partesanos Bad<strong>de</strong>lários ainda estám<br />
a <strong>de</strong>dominar Malachus Micgranhas e os Verdons catamultando<br />
os camibalísticos fora <strong>de</strong>s comisas brancas <strong>de</strong> Caboeça Carapuchada.<br />
Aseodiados e sintiadores. Caste <strong>de</strong> quisto, treme<strong>de</strong>-me!<br />
Sanglorienzos, salve! As armas chamam as larmas, que horor! Kortemortemor:<br />
redobram as mortes. Que apertas casuais, que castrelos areados<br />
e ventilados! Vaia tegotetabsolvos senducindo a vaia pecodamores!<br />
Que sensobilida<strong>de</strong> para o seu pelopalha com que rouca voz <strong>de</strong><br />
xaropa impo sível! Oh mira mira como ao cabo com o solpó<br />
brota a andar o pai dos fornicacionistas mas, (Oh minhas estrelas e<br />
corpo brilhantes!) como o cabo se esten<strong>de</strong> por todo o alto ceu o signo celeste<br />
<strong>de</strong> brando anúncio! Mas que é isso? Isolda? Festas seguro? Os carbelhos<br />
<strong>de</strong> velho já <strong>de</strong>scansam em paz na sua turba mas os olmos dormergem on<strong>de</strong> os freixos<br />
jaziam. Chai se o <strong>de</strong>sejas, erguer-te has: e a farlsa do memento tampouco chegará<br />
tam cedo por escrito ao seu secular final fenix.<br />
O bygmestre <strong>Finnegan</strong>, o da Mao Tateja, francmasom livre,<br />
vivia na mabeira mais licenciosa que imarginar se poda no seu mal alemminado<br />
recuncho que nom dava para casarios antes <strong>de</strong> que os juízes josuéticos nos numeraram 4<br />
ou Helvítico acometera <strong>de</strong>uteronómia (outronte meteu aplicadamente<br />
a tete numha tina para laver o futuro dos seus fados mas antes <strong>de</strong> que<br />
a pu<strong>de</strong>ra secar fora <strong>de</strong> novo, por <strong>de</strong>sígnio <strong>de</strong> moisés, a mesmíssima água<br />
se evaparara e toda a guínese empren<strong>de</strong>ra o seu éxodo o que<br />
<strong>de</strong>veria <strong>de</strong>ixar-che claro o penistanterco que era o fulano!)<br />
e durante uns mui curiosos anos este home <strong>de</strong> cemento e<br />
edifícios em Torre Saca amassou a<strong>de</strong>físio supra a<strong>de</strong>físio nas<br />
ribeiras pros lios onda o Soangso. Tinha umha mulherinha Annie<br />
em lida a pobre sempre. Coseu pelo nas maus arremanga-te as partes<br />
<strong>de</strong>ntro<strong>de</strong>la. A miúdo balboziante, a mitras <strong>de</strong> altura, cumha boa pacinha<br />
na mao e um grarxento sobretodo que habitaculava com prazer, como<br />
um Hárune Chil<strong>de</strong>ric Eggeberth caligularia por multiplicáveis<br />
a totaltitu<strong>de</strong> e a maltitu<strong>de</strong> até columbriar à diafónica luz do licor<br />
o lugar on<strong>de</strong> germeolara, o seu cabeçudo órgao central <strong>de</strong> outros tempos<br />
erguer-se em resuerecta obra espida (gozorintado!), um espantolho<br />
rascacelos <strong>de</strong> altura incomensurável, erigenando-se <strong>de</strong><br />
42