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Dissertação Carlos Lucena de Aguiar - Centro de Pesquisas Aggeu ...

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A invenção 120<br />

Ao chegar para trabalhar no LaViTE em maio <strong>de</strong> 2005, o biólogo molecular seria orientado<br />

pelo pesquisador médico a primeiro estudar, pois apesar <strong>de</strong> já dominar as ferramentas básicas<br />

da Bioinformática e da Genética, não possuía conhecimentos em Virologia. Dali por diante, o<br />

livro “Fields Virology” passava a ser a base <strong>de</strong> seu estudo e uma referência em alguns<br />

momentos do processo <strong>de</strong> construção da vacina. Ao <strong>de</strong>cidir pesquisar sobre febre amarela, o<br />

biólogo molecular também receberia do pesquisador médico uma bibliografia sobre o tema, a<br />

partir da qual começou a estudar o assunto (informação verbal). 121<br />

“Então comecei a estudar tudo <strong>de</strong> febre amarela: surto, doença, ciclo <strong>de</strong> transmissão, vírus,<br />

como é que ele se replica, como é que ele vem, como é que ele vai. Você não po<strong>de</strong> começar<br />

uma pesquisa sem ter um embasamento teórico” (informação verbal). 122<br />

Pouco tempo <strong>de</strong>pois, o pesquisador médico compartilharia a idéia <strong>de</strong> se fazer uma vacina;<br />

uma vacina genética para a febre amarela, algo que ainda não havia sido tentado antes. Então,<br />

começou a transmitir ao biólogo molecular sua experiência prévia no uso <strong>de</strong> LAMP e com as<br />

vacinas <strong>de</strong> DNA que havia feito para <strong>de</strong>ngue e febre do oeste do Nilo. Inicialmente, indicou<br />

ao biólogo molecular os artigos publicados nessa área pelo grupo <strong>de</strong> Thomas August; e <strong>de</strong>pois<br />

<strong>de</strong>le os haver estudado, explicou-lhe quais as regiões que <strong>de</strong>veriam indicar o início e fim da<br />

seqüência protéica do antígeno <strong>de</strong> febre amarela (informação verbal). 123<br />

O pesquisador médico também explicaria qual a região do antígeno on<strong>de</strong> <strong>de</strong>veria ser ligada a<br />

molécula <strong>de</strong> LAMP, apontando os pontos que potencialmente iam dar problemas. Mas já que<br />

não existe uma <strong>de</strong>finição teórica estrita <strong>de</strong> como fazer essa fusão, mesmo o pesquisador<br />

médico ou qualquer outro especialista no assunto normalmente teria que testar várias opções<br />

até encontrar a que funcionasse (informação verbal). 124<br />

120<br />

A <strong>de</strong>scrição da invenção enfocará o plasmí<strong>de</strong>o com o DNA codificando o antígeno fusionado a Lamp, mas na<br />

mesma pesquisa houve também a construção <strong>de</strong> outro plasmí<strong>de</strong>o com o DNA codificando apenas o antígeno,<br />

sem Lamp.<br />

121<br />

Entrevistas com o pesquisador médico e o biólogo molecular.<br />

122<br />

Entrevista com o pesquisador médico.<br />

123<br />

Entrevistas com o biólogo molecular e o pesquisador médico.<br />

124<br />

Entrevistas com o pesquisador médico.<br />

133

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