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Dissertação Carlos Lucena de Aguiar - Centro de Pesquisas Aggeu ...

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plano relacionado aos aspectos regulatórios, visando ao pedido <strong>de</strong> registro da vacina, <strong>de</strong>ve ser<br />

escrito. (DOUGLAS; SADOFF; SAMANT, 2008)<br />

Estudos clínicos <strong>de</strong> fase II<br />

O objetivo <strong>de</strong>ssa fase é a busca <strong>de</strong> dados <strong>de</strong> imunogenicida<strong>de</strong> do novo produto, a continuida<strong>de</strong><br />

dos estudos <strong>de</strong> eventos adversos, e a <strong>de</strong>finição da dosagem clínica. A população voluntária a<br />

ser incluída no estudo é ampliada (geralmente algumas centenas <strong>de</strong> pessoas), <strong>de</strong> forma a que<br />

se produzam dados estatisticamente significativos. Nessa etapa, é necessária a participação <strong>de</strong><br />

estatístico e epi<strong>de</strong>miologista, para a <strong>de</strong>finição do tamanho e <strong>de</strong> outras características das<br />

amostras.<br />

O estudo clínico <strong>de</strong> fase II <strong>de</strong>ve seguir as Boas Práticas Clínicas, e a pesquisa <strong>de</strong>ve, na medida<br />

do possível, ser <strong>de</strong>senhada como duplo-cego, “randomizada”, com utilização <strong>de</strong> placebo. A<br />

existência no mercado <strong>de</strong> produto similar obriga a sua utilização como referência. O tempo <strong>de</strong><br />

duração do estudo é mais <strong>de</strong>morado que na fase I, pelo aumento da amostragem e maior<br />

complexida<strong>de</strong>, na medida em que se estudam novos parâmetros como: diferentes dosagens do<br />

agente imunizante, vias <strong>de</strong> administração, esquema <strong>de</strong> vacinações e possivelmente também<br />

diferentes populações-alvo selecionadas por ida<strong>de</strong>, países ou por critérios epi<strong>de</strong>miológicos.<br />

Normalmente, é neste período (após os resultados da fase I) que ocorre a <strong>de</strong>cisão <strong>de</strong> se<br />

realizar a industrialização para a produção da vacina, bem como a <strong>de</strong>finição do tamanho e<br />

localização da nova unida<strong>de</strong> fabril. Para alvos <strong>de</strong> vacina cujos estudos animais não são<br />

preditivos da eficácia em humanos – como o HIV – pequenos estudos <strong>de</strong> fase II-b para prova<br />

<strong>de</strong> conceito po<strong>de</strong>m ser utilizados para se ganhar confiança antes <strong>de</strong> comprometer recursos<br />

significativos com as fases finais do <strong>de</strong>senvolvimento analítico e do processo, e a construção<br />

da fábrica (DOUGLAS; SADOFF; SAMANT, 2008).<br />

Preparação dos lotes para fase III<br />

Nesta etapa ocorre o aumento da escala <strong>de</strong> produção para um nível industrial, mediante a<br />

engenharia <strong>de</strong> processos biotecnológicos e os recursos da planta piloto, resultando na<br />

i<strong>de</strong>ntificação, fabricação, envase e liberação da vacina <strong>de</strong> nível clínico. Os procedimentos<br />

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