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Dissertação Carlos Lucena de Aguiar - Centro de Pesquisas Aggeu ...

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conservantes (para permitir a utilização <strong>de</strong> frascos multidoses), além <strong>de</strong> enchimento <strong>de</strong><br />

frascos e seringas, e liofilização nos casos <strong>de</strong> vacinas <strong>de</strong> vírus vivos;<br />

3. Embalagem, incluindo rotulagem, embalagem e armazenamento controlado.<br />

Juntamente com o passo anterior <strong>de</strong> envase, são chamados <strong>de</strong> “fill/finish”.<br />

O controle <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> ocorre após cada um <strong>de</strong>sses passos, tomando até 70% do tempo <strong>de</strong><br />

todo o ciclo <strong>de</strong> produção. Esse controle consiste em análises <strong>de</strong> segurança, potência, pureza,<br />

esterilida<strong>de</strong>, e outras que sejam específicas ao produto. Além disso, é feito o controle e<br />

monitoramento do ambiente para evitar qualquer contaminação.<br />

O tempo total do processo <strong>de</strong> fabricação po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong> 9 a 22 meses (GRECO, 2004). Depois<br />

disso, ocorre a liberação do lote da vacina para distribuição; no entanto, somente após<br />

submissão às autorida<strong>de</strong>s regulatórias e obtenção <strong>de</strong> sua aprovação.<br />

As instalações <strong>de</strong> produção <strong>de</strong>vem adotar as Boas Práticas <strong>de</strong> Fabricação (BPF), além do<br />

controle e garantia <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> apropriados, pois precisam ser aprovadas pelas autorida<strong>de</strong>s<br />

regulatórias. Outra competência muito importante nessa etapa é o planejamento, pois a<br />

ocorrência <strong>de</strong> problemas na fabricação po<strong>de</strong> levar a sérios atrasos no fornecimento do<br />

produto.<br />

Fornecimento<br />

O fornecimento global <strong>de</strong> vacinas requer a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> lidar com países pobres e ricos,<br />

mercados públicos e privados, países com diferentes climas, padrões epi<strong>de</strong>miológicos,<br />

infraestrutura, e, como conseqüência, com diferentes cronogramas e coberturas <strong>de</strong> vacinação,<br />

e diferentes necessida<strong>de</strong>s logísticas. Soma-se a esses aspectos a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> distribuir os<br />

produtos <strong>de</strong>ntro da “ca<strong>de</strong>ia fria”, uma especificida<strong>de</strong> das vacinas (GRECO, 2004).<br />

A “ca<strong>de</strong>ia fria” diz respeito a <strong>de</strong>terminados procedimentos <strong>de</strong> armazenamento, transporte,<br />

conservação, manejo e distribuição com vistas a que o produto chegue ao local <strong>de</strong> vacinação<br />

nas condições a<strong>de</strong>quadas. Certas vacinas, como a <strong>de</strong> febre amarela (vírus atenuado), são<br />

muito sensíveis ao calor; outras, como a <strong>de</strong> hepatite B, ao contrário, são mais sensíveis à baixa<br />

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