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Dissertação Carlos Lucena de Aguiar - Centro de Pesquisas Aggeu ...

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No entanto, para produzir lotes <strong>de</strong> vacina para os ensaios clínicos iniciais, em uma escala<br />

intermediária, <strong>de</strong>vem estar disponíveis plantas pilotos (GREGERSEN, 2004). O planejamento<br />

para a fabricação em escala comercial começa <strong>de</strong>pois do processo <strong>de</strong> produção ter sido<br />

<strong>de</strong>finido e <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> haver uma indicação, no <strong>de</strong>correr do <strong>de</strong>senvolvimento clínico, <strong>de</strong> que o<br />

produto tem um perfil <strong>de</strong> segurança e imunogenicida<strong>de</strong> a<strong>de</strong>quado para o eventual registro<br />

(ELLIS, 2001). O início do investimento nas novas instalações <strong>de</strong>ve levar em consi<strong>de</strong>ração<br />

que para se <strong>de</strong>senhar, construir e validar uma nova linha <strong>de</strong> embalagem po<strong>de</strong>m ser necessários<br />

2 anos; uma nova fábrica, 5 anos; e um novo “site”, 7 anos (GRECO, 2004).<br />

Assim, para se organizar instalações industriais mo<strong>de</strong>rnas, necessita-se <strong>de</strong> recursos<br />

financeiros, pessoas treinadas a<strong>de</strong>quadamente, um ambiente local a<strong>de</strong>quado, apoio <strong>de</strong> outros<br />

parceiros, mercado gran<strong>de</strong> o suficiente e garantido, e tempo – além <strong>de</strong> um bom planejamento<br />

<strong>de</strong> todo o processo (GRECO, 2004).<br />

Produção<br />

As ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> produção iniciam com a preparação, em instalações com Boas Práticas <strong>de</strong><br />

Laboratório, do material para ser usado nos testes toxicológicos pré-clínicos. Depois isso, é<br />

produzido o lote piloto para as fases I e II dos estudos clínicos, sendo necessário para isso <strong>de</strong><br />

uma planta piloto certificada com Boas Práticas <strong>de</strong> Fabricação (BPF). Para ensaios clínicos <strong>de</strong><br />

fase III, a produção dos lotes geralmente já é feita em uma planta industrial, com certificação<br />

em BPF. Todavia, não há proibição <strong>de</strong> que esses lotes sejam feitos ainda numa planta piloto, o<br />

que <strong>de</strong>mandará novos estudos clínicos quando se estabelecer a planta industrial on<strong>de</strong> ocorrerá<br />

a produção comercial. Finalmente, após o registro da vacina, é iniciada a produção comercial.<br />

Um momento <strong>de</strong>cisivo ocorre quando os <strong>de</strong>talhes técnicos do processo <strong>de</strong> produção e dos<br />

testes analíticos são transferidos pelo grupo <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento ao setor <strong>de</strong> produção. Deve<br />

haver o planejamento do “timing” e das necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> pessoal para a preparação <strong>de</strong> toda<br />

essa documentação, transferência e treinamento, a fim <strong>de</strong> que o setor <strong>de</strong> produção esteja<br />

preparado para liberar quantida<strong>de</strong>s suficientes da vacina para distribuição, logo após a<br />

aprovação do produto. (ELLIS, 2001).<br />

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