8. Grandes síndromes geriátricas - Fiocruz
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ENVELHECIMENTO E SAÚDE DA PESSOA IDOSA<br />
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último, a verificação da medicação em uso é de capital importância para<br />
encontrarmos os responsáveis por esta condição.<br />
O tratamento da urgeincontinência, condição mais comum no idoso, é<br />
classificado como:<br />
Tratamento não farmacológico<br />
O tratamento não farmacológico compreende modificações ambientais<br />
e técnicas corporais.<br />
As modificações ambientais visam a facilitar o acesso ao banheiro e<br />
torná-lo de mais fácil e seguro manuseio. Iluminação adequada e barras<br />
de apoio são medidas eficazes e que melhoram a qualidade de vida.<br />
As técnicas corporais são exercícios que têm por objetivo fortificar a<br />
musculatura e criar um hábito miccional. A maioria das técnicas exige<br />
colaboração do paciente, porém algumas, como a micção programada,<br />
podem ser feitas com a colaboração do cuidador. Ele conduz o paciente<br />
ao banheiro em intervalos regulares, independentemente da vontade de<br />
urinar. O intuito é manter o paciente seco a maior parte do tempo com<br />
esta técnica. Os exercícios feitos pelo próprio paciente visam a restaurar<br />
a capacidade miccional normal. Por exemplo:<br />
• Treinamento vesical – aumento progressivo do intervalo entre<br />
as micções, visando ao aumento da capacidade de armazenamento.<br />
Durante a urgência, o paciente contrai a musculatura<br />
pélvica, enquanto levanta-se ou senta-se devagar, inspirando<br />
lentamente, fazendo exercícios de relaxamento mental. Após<br />
passada a urgência, o paciente caminha lentamente para o<br />
banheiro. É útil para incontinência de urgência e esforço.<br />
• Exercícios de Kegel – são contrações lentas do assoalho pélvico<br />
(pelo menos seis segundos), cerca de oito a 12 contrações, perto<br />
da potência muscular máxima, em três séries e três a quatro<br />
vezes por semana.<br />
• Cones vaginais – tamanhos e pesos variados; ao tentar segurálos,<br />
a mulher contrai a musculatura pélvica.<br />
• Biofeedback – por meio de aparelhos que monitoram a contração<br />
muscular, o paciente aprende a contrair determinados<br />
grupos musculares, enquanto mantém outros relaxados. Por<br />
exemplo: contrai a musculatura pélvica e relaxa os glúteos e o<br />
abdome.