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8. Grandes síndromes geriátricas - Fiocruz

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ENVELHECIMENTO E SAÚDE DA PESSOA IDOSA<br />

250<br />

último, a verificação da medicação em uso é de capital importância para<br />

encontrarmos os responsáveis por esta condição.<br />

O tratamento da urgeincontinência, condição mais comum no idoso, é<br />

classificado como:<br />

Tratamento não farmacológico<br />

O tratamento não farmacológico compreende modificações ambientais<br />

e técnicas corporais.<br />

As modificações ambientais visam a facilitar o acesso ao banheiro e<br />

torná-lo de mais fácil e seguro manuseio. Iluminação adequada e barras<br />

de apoio são medidas eficazes e que melhoram a qualidade de vida.<br />

As técnicas corporais são exercícios que têm por objetivo fortificar a<br />

musculatura e criar um hábito miccional. A maioria das técnicas exige<br />

colaboração do paciente, porém algumas, como a micção programada,<br />

podem ser feitas com a colaboração do cuidador. Ele conduz o paciente<br />

ao banheiro em intervalos regulares, independentemente da vontade de<br />

urinar. O intuito é manter o paciente seco a maior parte do tempo com<br />

esta técnica. Os exercícios feitos pelo próprio paciente visam a restaurar<br />

a capacidade miccional normal. Por exemplo:<br />

• Treinamento vesical – aumento progressivo do intervalo entre<br />

as micções, visando ao aumento da capacidade de armazenamento.<br />

Durante a urgência, o paciente contrai a musculatura<br />

pélvica, enquanto levanta-se ou senta-se devagar, inspirando<br />

lentamente, fazendo exercícios de relaxamento mental. Após<br />

passada a urgência, o paciente caminha lentamente para o<br />

banheiro. É útil para incontinência de urgência e esforço.<br />

• Exercícios de Kegel – são contrações lentas do assoalho pélvico<br />

(pelo menos seis segundos), cerca de oito a 12 contrações, perto<br />

da potência muscular máxima, em três séries e três a quatro<br />

vezes por semana.<br />

• Cones vaginais – tamanhos e pesos variados; ao tentar segurálos,<br />

a mulher contrai a musculatura pélvica.<br />

• Biofeedback – por meio de aparelhos que monitoram a contração<br />

muscular, o paciente aprende a contrair determinados<br />

grupos musculares, enquanto mantém outros relaxados. Por<br />

exemplo: contrai a musculatura pélvica e relaxa os glúteos e o<br />

abdome.

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