13.06.2013 Views

E. L. James - 50 Tons 01 - 50 tons de Cinza - CloudMe

E. L. James - 50 Tons 01 - 50 tons de Cinza - CloudMe

E. L. James - 50 Tons 01 - 50 tons de Cinza - CloudMe

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

que servir. Um rabo <strong>de</strong> cavalo é a única resposta. Eu me <strong>de</strong>sespero com<br />

minhas roupas. Talvez <strong>de</strong>vesse aceitar a oferta <strong>de</strong> roupas <strong>de</strong> Christian.<br />

Meu subconsciente franze os lábios e articula a palavra "vadia". Não faço<br />

conta. Ponho a jaqueta e me alegro <strong>de</strong> que os punhos cubram as marcas da<br />

gravata. Nervosa, me olho pela última vez no espelho. É o que posso fazer.<br />

Dirijo-me ao salão.<br />

— Aqui está. — diz Christian levantando do sofá.<br />

Olha-me com expressão cálida e apreciativa. A mulher loira que está<br />

ao seu lado se vira e me <strong>de</strong>dica um amplo sorriso. Levanta-se também. Está<br />

impecavelmente vestida, com um vestido estilo camisa, castanho claro, com<br />

sapatos combinando. Está arrumada, elegante, bonita, e me mortifico um<br />

pouco pensando como estou um <strong>de</strong>sastre.<br />

— Mamãe, apresento-lhe Anastásia Steele. Anastásia, esta é Grace<br />

Trevelyan-Grey.<br />

A doutora Trevelyan-Grey me esten<strong>de</strong> a mão. T... <strong>de</strong> Trevelyan?<br />

— Prazer em conhecê-la, — ela murmura. Se não estou enganada, há<br />

espanto e alivio, talvez atordoamento em sua voz e um brilho quente em<br />

seus olhos cor <strong>de</strong> avelã. Aperto-lhe a mão e não posso evitar <strong>de</strong> sorrir,<br />

retornando o seu calor.<br />

— Doutora Trevelyan-Grey, — eu murmuro.<br />

— Chame-me <strong>de</strong> Grace. — Sorri, e Christian franze o cenho. —<br />

Usualmente sou chamada <strong>de</strong> doutora Trevelyan, e a senhora Grey é minha<br />

sogra. — Ela pisca um dos olhos. — Então, como se conheceram? —<br />

pergunta olhando para Christian, incapaz <strong>de</strong> ocultar sua curiosida<strong>de</strong>.<br />

— Anastásia me entrevistou para a revista da faculda<strong>de</strong>, porque esta<br />

semana vou entregar os diplomas <strong>de</strong> graduação.<br />

Dupla merda. Tinha-o esquecido.<br />

— Então, você vai se graduar esta semana? — Grace pergunta.<br />

— Sim.<br />

Meu celular começa a tocar. Kate, eu aposto.<br />

— Desculpem-me. O telefone está na cozinha. Aproximo-me e o pego<br />

do balcão sem checar o número.<br />

— Kate.<br />

— Meu Deus! Ana! – Que merda, é José. Parece <strong>de</strong>sesperado. — On<strong>de</strong><br />

está? Já liguei umas vinte vezes. Tenho que ver você. Quero te pedir perdão<br />

pelo que aconteceu na sexta-feira. Por que não me respon<strong>de</strong>u as ligações?<br />

— Olhe, José, agora não é um bom momento.<br />

Olho muito nervosa para Christian, que me observa atentamente, com<br />

rosto impassível, enquanto murmura algo para sua mãe. Dou-lhe as costas.<br />

— On<strong>de</strong> você está? Kate está muito evasiva, — ele queixa-se.<br />

— Estou em Seattle.<br />

— O que você faz em Seattle? Está com ele?<br />

— José, eu ligo para você mais tar<strong>de</strong>. Não posso falar agora. E <strong>de</strong>sligo.<br />

126

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!