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E. L. James - 50 Tons 01 - 50 tons de Cinza - CloudMe

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exatamente o que quero fazer. Quero que ele <strong>de</strong>sfrute comigo. É uma<br />

revelação.<br />

— Digamos, em termos muito simples, que quero que queira me<br />

satisfazer. — Disse em voz baixa, hipnótica.<br />

—Como tenho que fazer?<br />

Senti a boca seca. Queria que tivesse mais vinho. Certo, entendo o <strong>de</strong><br />

satisfazê-lo, mas o quarto <strong>de</strong> tortura isabelino me <strong>de</strong>ixou <strong>de</strong>sconcertada.<br />

Quero saber a resposta?<br />

— Tenho normas e quero que as aceite. São normas que te<br />

beneficiam e me proporcionam prazer. Se cumprir essas normas para<br />

satisfazer-me, te recompensarei. Se não, te castigarei para que aprendas. —<br />

Sussurra. Enquanto fala comigo, olho para a estante <strong>de</strong> varas.<br />

— E em que momento entra em jogo tudo isso? — Pergunto<br />

apontando com a mão ao redor do quarto.<br />

— É parte do pacote <strong>de</strong> incentivos. Tanto da recompensa como do<br />

castigo.<br />

— Então <strong>de</strong>sfrutará exercendo sua vonta<strong>de</strong> sobre mim.<br />

— Se trata <strong>de</strong> ganhar sua confiança e seu respeito para que me<br />

permita exercer minha vonta<strong>de</strong> sobre ti. Obterei um gran<strong>de</strong> prazer, inclusive<br />

uma gran<strong>de</strong> alegria, caso você se submeta. Quanto mais se submeter, maior<br />

será minha alegria. A equação é muito simples.<br />

— Certo, e o que eu ganho <strong>de</strong> tudo isso?<br />

Encolheu os ombros no que pareceu um gesto <strong>de</strong> <strong>de</strong>sculpa.<br />

—A mim. — Limitou-se a respon<strong>de</strong>r.<br />

Deus meu… Christian me observava passar a mão pela vara.<br />

— Anastásia, não tem maneira <strong>de</strong> saber o que pensa. — Murmurou<br />

nervoso. – Vamos voltar para baixo, assim po<strong>de</strong>rei me concentrar melhor.<br />

Desconcentro-me muito contigo aqui.<br />

Esten<strong>de</strong>u uma mão, mas não sabia se agora queria segurá-la.<br />

Kate disse que era perigoso e tinha muita razão. Como ela sabia? Era<br />

perigoso para minha saú<strong>de</strong>, porque sabia que iria dizer que sim. E uma<br />

parte <strong>de</strong> mim quer gritar e sair correndo por este quarto e tudo o que<br />

representa. Sinto-me muito <strong>de</strong>sorientada.<br />

— Não vou te machucar, Anastásia.<br />

Sabia que não estava mentindo. Segurei sua mão e saí com ele do<br />

quarto.<br />

— Quero mostrar algo, se por acaso aceitar.<br />

Em lugar <strong>de</strong> <strong>de</strong>scer as escadas, girou a direita do quarto <strong>de</strong> jogos<br />

como ele o chamava e avançou pelo corredor. Passamos junto a várias portas<br />

até chegarmos à última. Do outro lado havia um dormitório com uma cama<br />

<strong>de</strong> casal. Tudo era branco… tudo: os móveis, as pare<strong>de</strong>s, a roupa <strong>de</strong> cama.<br />

Era limpa e fria, mas como uma vista preciosa <strong>de</strong> Seattle <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a janela <strong>de</strong><br />

cristal.<br />

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