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E. L. James - 50 Tons 01 - 50 tons de Cinza - CloudMe

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— Ei, tenho entrevistas! Dentro <strong>de</strong> duas semanas, em Seattle, para<br />

fazer estágio.<br />

— Em uma editora?<br />

— Para duas <strong>de</strong>las!<br />

— Eu lhe disse que seu curiculum acadêmico lhe abriria portas, Ana.<br />

Kate já tem seu posto para fazer as práticas no The Seattle Time, é<br />

obvio. Seu pai conhece alguém, que conhece alguém.<br />

— Como Elliot se sente por você sair <strong>de</strong> férias? — pergunto-lhe.<br />

Kate se dirige para a cozinha, e pela primeira vez <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que cheguei<br />

parece <strong>de</strong>sconsolada.<br />

— Ele enten<strong>de</strong>. Uma parte <strong>de</strong> mim não quer partir, mas é tentador<br />

<strong>de</strong>mais ficar tomando banho <strong>de</strong> sol um par <strong>de</strong> semanas. Além disso, minha<br />

mãe não <strong>de</strong>ixa <strong>de</strong> insistir, porque acredita que serão nossas últimas férias<br />

em família, antes que Ethan e eu comecemos a trabalhar a sério.<br />

Eu nunca saí dos Estados Unidos. Kate vai por duas semanas a<br />

Barbados, com seus pais e seu irmão, Ethan. Ficarei sozinha duas semanas,<br />

sem Kate, na casa nova. Será estranho. Ethan esteve viajando pelo mundo<br />

<strong>de</strong>s<strong>de</strong> o ano passado, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> graduar-se. Por um momento me pergunto<br />

se o verei antes que saiam <strong>de</strong> férias. É um tipo muito simpático. O telefone<br />

me tira <strong>de</strong> meu <strong>de</strong>vaneio.<br />

— Deve ser José.<br />

Suspiro. Sei que tenho que falar com ele. Levanto o telefone.<br />

— Alô.<br />

— Ana, você voltou! — exclama José aliviado.<br />

— Obviamente. — Respondo-lhe com certo sarcasmo e rolo os olhos<br />

para o telefone.<br />

Ele fica em silencio por um momento.<br />

— Posso ver você? Sinto muito sobre sexta-feira. Estava bêbado... e<br />

você... bem. Ana, me perdoe, por favor.<br />

— Claro que te perdoo, José. Mas não repita isso <strong>de</strong> novo. Sabe quais<br />

são meus sentimentos por você.<br />

Ele suspira profundamente, com tristeza.<br />

— Eu sei, Ana. Mas pensei que se beijasse você, possivelmente seus<br />

sentimentos mudassem.<br />

— José eu te amo fraternamente, você é muito importante para mim. É<br />

como o irmão que nunca tive. E isso não vai mudar. Você sabe disso. — Eu<br />

sei que o estou magoando, mas é a verda<strong>de</strong>.<br />

— Então, você saiu com ele? — pergunta-me com <strong>de</strong>sdém.<br />

— José, não sai com ninguém.<br />

— Mas você passou a noite com ele.<br />

— Não é da sua conta!<br />

— É pelo dinheiro?<br />

— José! Como se atreve? — grito-lhe, atônita por seu atrevimento.<br />

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