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E. L. James - 50 Tons 01 - 50 tons de Cinza - CloudMe

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— Seus amigos dizem que você é fácil <strong>de</strong> conhecer? — E eu lamento a<br />

pergunta assim que eu falo. Não está na lista <strong>de</strong> Kate.<br />

— Eu sou uma pessoa muito privada, Senhorita Steele. Eu percorro<br />

um caminho longo para proteger minha privacida<strong>de</strong>. Eu não costumo dar<br />

entrevistas, — ele vagueia.<br />

— Por que você concordou em fazer esta aqui?<br />

— Porque eu sou um benfeitor da Universida<strong>de</strong>, e para todos os<br />

efeitos, eu não consegui tirar a Senhorita Kavanagh <strong>de</strong> minhas costas. Ela<br />

insistiu e insistiu com meu pessoal <strong>de</strong> Relações Públicas, e eu admiro esse<br />

tipo <strong>de</strong> tenacida<strong>de</strong>.<br />

Eu sei o quanto Kate po<strong>de</strong> ser tenaz. É por isso que eu estou sentada<br />

aqui me contorcendo <strong>de</strong>sconfortavelmente, sob o seu olhar penetrante,<br />

quando eu tinha que estar estudando para meus exames.<br />

— Você também investe em tecnologias agrícolas. Por que você está<br />

interessado nesta área?<br />

— Nós não po<strong>de</strong>mos comer dinheiro, Senhorita Steele, e existem<br />

muitas pessoas neste planeta que não tem o suficiente para comer.<br />

— Isso soa muito filantrópico. É algo que você sente<br />

apaixonadamente? Alimentar os pobres do mundo?<br />

Ele encolhe os ombros, muito reservado.<br />

— É um negócios astuto, — ele murmura, entretanto eu penso que ele<br />

não está sendo sincero. Isso não faz sentido, alimentar os pobres do mundo?<br />

Eu não posso ver os benefícios financeiros disto, só a virtu<strong>de</strong> do i<strong>de</strong>al. Eu<br />

olho para a próxima pergunta, confusa por sua atitu<strong>de</strong>.<br />

— Você tem uma filosofia? Nesse caso, qual é?<br />

— Eu não tenho uma filosofia como essa. Talvez um princípio do<br />

orientador Carnegie: “Um homem que adquire a habilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> tomar posse<br />

completa <strong>de</strong> sua própria mente, po<strong>de</strong> tomar posse <strong>de</strong> qualquer outra coisa a<br />

que ele por justiça tem direito”. Eu sou muito peculiar, impulsivo. Eu gosto<br />

<strong>de</strong> controlar, a mim mesmo e aqueles ao meu redor.<br />

— Então você quer possuir coisas? — Você é um maníaco por controle.<br />

— Eu quero merecer possuí-las, mas sim, no resultado final, eu quero.<br />

— Você soa como o consumidor irrevogável.<br />

— Eu sou. — Ele sorri, mas o sorriso não toca seus olhos. Novamente<br />

isto está em conflito com alguém que quer alimentar o mundo, então eu não<br />

posso evitar pensar que nós estamos conversando sobre outra coisa, mas eu<br />

estou absolutamente confusa sobre o que é isto. Eu engulo em seco. A<br />

temperatura na sala está subindo ou talvez seja apenas eu. Eu só quero que<br />

esta entrevista termine. Seguramente Kate tem material suficiente agora? Eu<br />

olho para a próxima pergunta.<br />

— Você foi adotado. Até que ponto você acha que isto formou o que<br />

você é? — Oh, isto é pessoal. Eu fico olhando para ele, esperando que ele<br />

não se ofenda. Sua testa enruga.<br />

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