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E. L. James - 50 Tons 01 - 50 tons de Cinza - CloudMe

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— Você comeu hoje?<br />

Eu olho para ele. Honestamente... Caramba, não vai gostar da minha<br />

resposta.<br />

— Não. — respondo em voz baixa.<br />

Ele me olhou com expressão muito séria.<br />

— Tem que comer, Anastásia. Po<strong>de</strong>mos jantar aqui ou em minha suíte.<br />

O que você prefere?<br />

— Acredito que é melhor ficamos em terreno neutro.<br />

Ele sorriu com ar zombador.<br />

— Crê que isso me <strong>de</strong>teria? — pergunta em voz baixa, como uma<br />

sensual advertência.<br />

Arregalo os olhos e volto a engolir a saliva.<br />

— Eu espero.<br />

— Vamos, reservei um jantar privado. — Ele sorriu enigmaticamente e<br />

saiu da mesa me esten<strong>de</strong>ndo a mão.<br />

— Traga o seu vinho — murmura.<br />

Agarro a sua mão, levanto e paro a seu lado. Solta a minha mão, põe<br />

no braço, cruzamos o bar e subimos uma gran<strong>de</strong> escada até a sobreloja. Um<br />

rapaz com uniforme do Heathman se aproxima <strong>de</strong> nós.<br />

— Senhor Grey, por aqui, por favor.<br />

Nós o seguimos por uma luxuosa sala <strong>de</strong> sofás, até um refeitório<br />

privado, com uma só mesa. Era pequeno, mas suntuoso. Sob um can<strong>de</strong>labro<br />

cintilante, a mesa está coberta por linho engomado, taças <strong>de</strong> cristal, talheres<br />

<strong>de</strong> prata e um ramo com uma rosa branca. Um encanto antigo e sofisticado<br />

impregnava a sala, forrada com painéis <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira. O garçom retira a<br />

ca<strong>de</strong>ira e me sento. Eu coloco o guardanapo no colo. Ele coloca as taças na<br />

mesa. Christian se senta em frente a mim. Eu fico olhando para ele.<br />

— Não morda o lábio, — ele sussurra.<br />

Eu franzo o cenho. Caramba. Nem sequer me <strong>de</strong>i conta <strong>de</strong> que estava<br />

fazendo isso.<br />

— Já pedi a comida. Espero que não se importe.<br />

A verda<strong>de</strong> é que me parece um alívio. Não estou segura <strong>de</strong> que possa<br />

tomar mais <strong>de</strong>cisões.<br />

— Não, está tudo bem, — eu respondo.<br />

— Eu gosto <strong>de</strong> saber que po<strong>de</strong> ser dócil. Agora, on<strong>de</strong> estávamos?<br />

— No x da questão. — Dou outro longo gole <strong>de</strong> vinho. Está muito bom.<br />

Christian Grey conhece bem os vinhos bons. Eu lembro do último gole que<br />

me ofereceu, em minha cama. O inoportuno pensamento me fez ruborizar.<br />

— Sim, suas objeções. — Põe a mão no bolso interno da jaqueta e tira<br />

uma folha <strong>de</strong> papel.<br />

Meu e-mail.<br />

— Cláusula 2. De acordo. É em benefício dos dois. Voltarei a redigi-lo.<br />

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