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E. L. James - 50 Tons 01 - 50 tons de Cinza - CloudMe

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— Vejo você mais tar<strong>de</strong>.<br />

Christian <strong>de</strong>sligou o telefone e a música voltou a tocar.<br />

— Por que você insiste em chamar-me Anastásia?<br />

— Porque é seu nome.<br />

— Prefiro Ana.<br />

— De verda<strong>de</strong>?<br />

Quase chegamos a minha casa. Não <strong>de</strong>moramos muito.<br />

— Anastásia... — Disse-me pensativo.<br />

Olhei-o com uma expressão má, mas ele não se importou.<br />

— O que aconteceu no elevador... não voltará a acontecer. Bom, a<br />

menos que seja premeditado. — Ele disse.<br />

Parou o carro em frente a minha casa. Dei-me conta, <strong>de</strong> repente, que<br />

não me perguntou on<strong>de</strong> eu vivia. Já sabia. Claro que sabia on<strong>de</strong> vivo, pois<br />

me enviou os livros. Como não o faria um caçador, com um rastreador <strong>de</strong><br />

celular e proprietário <strong>de</strong> um helicóptero?<br />

Por que não vai voltar a me beijar? Faço um gesto <strong>de</strong> <strong>de</strong>sgosto ao<br />

pensar nisso. Não o entendo. Honestamente, seu sobrenome <strong>de</strong>veria ser<br />

Enigmático, não Grey. Ele saiu do carro, andando com facilida<strong>de</strong>, suas<br />

pernas longas <strong>de</strong>ram a volta com graça ao redor do carro para o meu lado a<br />

fim <strong>de</strong> abrir a porta. Sempre é um perfeito cavalheiro, exceto, possivelmente,<br />

em estranhos e preciosos momentos nos elevadores. Ruborizei-me e o<br />

pensamento que eu tinha sido incapaz <strong>de</strong> tocar a<strong>de</strong>ntrou na minha mente.<br />

Queria <strong>de</strong>slizar meus <strong>de</strong>dos por seu cabelo alvoroçado, mas não podia mover<br />

as mãos. Senti-me frustrada ao lembrar.<br />

— Gostei do que aconteceu no elevador. — Murmurei ao sair do<br />

carro.<br />

Não estou segura se ouvi um ofegar afogado, mas escolhi fazer caso<br />

omisso e subi os <strong>de</strong>graus da entrada.<br />

Kate e Eliot estavam sentados à mesa. Os livros <strong>de</strong> quatorze mil<br />

dólares não estavam ali, felizmente. Tenho planos para eles. Kate mostrou<br />

um sorriso ridículo e pouco habitual, e sua juba <strong>de</strong>spenteada lhe dava um ar<br />

muito sexy. Christian me seguiu até a sala <strong>de</strong> estar, e embora Kate sorrisse<br />

com uma expressão <strong>de</strong> ter passado uma gran<strong>de</strong> noite, o olhou com<br />

<strong>de</strong>sconfiança.<br />

— Olá, Ana.<br />

Levantou-se para me abraçar e no momento que me separou um<br />

pouco, me olhou <strong>de</strong> cima a baixo. Franziu o cenho e se voltou para<br />

Christian.<br />

— Bom dia, Christian! — Disse-lhe em tom ligeiramente hostil.<br />

— Senhorita Kavanagh — Respon<strong>de</strong>u em seu endurecido tom formal.<br />

— Christian, seu nome é Kate, — Eliot resmungou.<br />

— Kate.<br />

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