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E. L. James - 50 Tons 01 - 50 tons de Cinza - CloudMe

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Ele me olha fixamente, surpreso e, se eu não me equivoco, um pouco<br />

ofendido.<br />

— Em primeiro lugar, a tecnologia para localizar celulares está<br />

disponível na internet. Em segundo lugar, minha empresa não investe em<br />

nenhum aparelho <strong>de</strong> vigilância, nem os fabrica. E em terceiro lugar, se não<br />

tivesse ido te buscar, certamente você teria <strong>de</strong>spertado na cama do fotógrafo<br />

e, se não estou esquecido, você não estava muito entusiasmada com os<br />

métodos <strong>de</strong>le <strong>de</strong> te cortejar. — Ele disse <strong>de</strong> forma mordaz.<br />

Métodos <strong>de</strong> me cortejar! Levanto o olhar para Christian, que me olha<br />

fixamente com olhos brilhantes, ofendidos. Eu tento mor<strong>de</strong>r meus lábios,<br />

mas não consigo reprimir a risada.<br />

— De que texto medieval você tirou isso? Parece um cavaleiro<br />

andante.<br />

Vejo que seu aborrecimento se vai. Seus olhos se adoçam, sua<br />

expressão se torna mais cálida e em seus lábios parece esboçar um sorriso.<br />

— Não acho, Anastásia. Um cavaleiro negro, possivelmente. — Ele me<br />

diz com um sorriso zombador. — Jantou ontem?<br />

Seu tom é acusador. Nego com a cabeça. Que gran<strong>de</strong> pecado cometi<br />

agora? Ele tem a mandíbula tensa, mas seu rosto segue impassível.<br />

— Tem que comer. Por isso você passou mal. De verda<strong>de</strong>, é a<br />

primeira norma quando se bebe.<br />

Passa a mão pelo cabelo, mas agora está muito nervoso.<br />

— Vai seguir brigando?<br />

— Estou brigando?<br />

— Acredito que sim.<br />

— Tem sorte que só estou falando.<br />

— O que quer dizer?<br />

— Bom, se fosse minha, <strong>de</strong>pois do que fez ontem, não se sentaria<br />

durante uma semana. Não jantou, embebedou-se e se pôs em perigo.<br />

Ele fecha os olhos. Por um instante o terror se reflete em seu rosto e<br />

ele estremece. Quando abre os olhos, me olha fixamente.<br />

— Não quero nem pensar no que po<strong>de</strong>ria ter acontecido.<br />

Eu o fito com uma expressão carrancuda. O que lhe passa? Porque se<br />

importa? Se eu fosse <strong>de</strong>le... Bem, não sou. Embora possivelmente eu<br />

gostaria <strong>de</strong> sê-lo. A i<strong>de</strong>ia abre caminho entre meu aborrecimento por suas<br />

palavras arrogantes. Ruborizo-me por culpa <strong>de</strong> meu caprichoso<br />

subconsciente, que dá saltos <strong>de</strong> alegria com uma saia havaiana vermelha, só<br />

<strong>de</strong> pensar que po<strong>de</strong>ria ser <strong>de</strong>le.<br />

— Não teria me acontecido nada. Estava com Kate.<br />

— E o fotógrafo? — pergunta-me bruscamente.<br />

Mmm... José. Em algum momento terei que conversar com ele.<br />

— José simplesmente passou da conta.<br />

Encolho meus ombros.<br />

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