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E. L. James - 50 Tons 01 - 50 tons de Cinza - CloudMe

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— Não, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> comer.<br />

Ele sorriu.<br />

— Delicado?<br />

— Mais ou menos.<br />

— Você não comeu muito.<br />

— Comi o suficiente.<br />

-Três ostras, quatro pedacinhos <strong>de</strong> bacalhau e um aspargo. Nem purê<br />

<strong>de</strong> batatas, nem frutas secas, nem azeitonas. E não comeste o dia todo. Você<br />

me disse que podia confiar.<br />

Caramba. Ele vai fazer um sermão completo.<br />

— Christian, por favor, não estou acostumada a ter conversas <strong>de</strong>ste<br />

tipo todos os dias.<br />

— Preciso que esteja sadia e em forma, Anastásia.<br />

— Eu sei.<br />

— E agora mesmo quero tirar esse vestido <strong>de</strong> seu corpo.<br />

Engulo a saliva. Tirar o vestido <strong>de</strong> Kate. Sinto um puxão no mais<br />

profundo <strong>de</strong> meu ventre. Alguns músculos que agora estou mais<br />

familiarizada, se contraem com suas palavras. Mas não posso aceitar. Volta<br />

a utilizar contra mim sua arma mais potente. É fabuloso praticando sexo...<br />

Até eu me <strong>de</strong>i conta disso.<br />

— Não acredito que seja uma boa i<strong>de</strong>ia, — eu murmurei. — Ainda não<br />

comemos a sobremesa.<br />

— Quer sobremesa? — ele pergunta baixinho.<br />

— Sim.<br />

— A sobremesa po<strong>de</strong>ria ser você, — murmura sugestivamente.<br />

— Não estou segura <strong>de</strong> que seja bastante doce.<br />

— Anastásia, você é <strong>de</strong>liciosamente doce. Eu sei.<br />

— Christian, você utiliza o sexo como arma. Não me parece justo, —<br />

sussurro olhando para minhas mãos, e logo o encaro nos olhos. Levanta as<br />

sobrancelhas, surpreso, e vejo que esta pesando minhas palavras. Segura o<br />

queixo, pensativo.<br />

— Tem razão. Faço isso. Na vida, cada um utiliza o que sabe,<br />

Anastásia. Isso não muda o fato que eu <strong>de</strong>seje muitíssimo você. Aqui. Agora.<br />

Como é possível que me seduza somente com a voz? Já estou<br />

ofegando, com o sangue circulando a todo vapor pelas veias, e os nervos<br />

estremecendo.<br />

— Eu gostaria <strong>de</strong> tentar algo, — ele respira.<br />

Franzo o cenho. Acaba <strong>de</strong> me dar um montão <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ias que tenho que<br />

processar, e agora isto.<br />

— Se você fosse minha sub, você não teria que pensar sobre isso. Seria<br />

fácil. — Sua voz é doce e sedutora. — Todas estas <strong>de</strong>cisões... todo o<br />

<strong>de</strong>sgastante processo <strong>de</strong> pensamento por trás <strong>de</strong>las. Coisas como, “Ésta é a<br />

coisa certa a fazer?”, "Se isso po<strong>de</strong>ria acontecer aqui?", "Po<strong>de</strong>ria acontecer<br />

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