13.06.2013 Views

E. L. James - 50 Tons 01 - 50 tons de Cinza - CloudMe

E. L. James - 50 Tons 01 - 50 tons de Cinza - CloudMe

E. L. James - 50 Tons 01 - 50 tons de Cinza - CloudMe

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

em seguida, assim que o garçom recolhe os pratos. A chegada do garçom<br />

quebrou o feitiço, e me apego a esse instante <strong>de</strong> luci<strong>de</strong>z. Tenho que ir. Se<br />

ficar, nosso encontro só po<strong>de</strong>rá terminar <strong>de</strong> uma maneira, e preciso pôr<br />

certas barreiras <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> uma conversa tão intensa. Minha cabeça se rebela<br />

tanto como meu corpo morre <strong>de</strong> <strong>de</strong>sejo. Preciso <strong>de</strong> um tempo, uma distancia<br />

para pensar em tudo o que me foi dito. Ainda não tomei uma <strong>de</strong>cisão, e seus<br />

atrativos e sua <strong>de</strong>streza sexual não é nada fácil para mim.<br />

— Quer sobremesa? — pergunta Christian, tão cavalheiro como<br />

sempre, mas com os olhos ainda ar<strong>de</strong>ntes.<br />

— Não, obrigado. Acredito que tenho que ir, digo olhando para minhas<br />

mãos.<br />

— Já vai ? — pergunta sem po<strong>de</strong>r ocultar sua surpresa.<br />

O garçom sai às pressas.<br />

— Sim.<br />

É a <strong>de</strong>cisão correta. Se ficar nesta mesa com ele, me entregarei.<br />

Levanto com <strong>de</strong>terminação. — Amanhã nos vemos as duas na cerimônia <strong>de</strong><br />

graduação.<br />

Christian se levanta automaticamente, manifestando anos <strong>de</strong><br />

arraigada urbanida<strong>de</strong>.<br />

— Não quero que vá.<br />

— Por favor... Tenho que ir.<br />

— Por quê?<br />

— Porque você me expôs muitas coisas, nas quais <strong>de</strong>vo pensar... e<br />

preciso <strong>de</strong> uma certa distância.<br />

— Po<strong>de</strong>ria fazer você ficar, — ele ameaça.<br />

— Sim, não seria difícil, mas não quero que faça.<br />

Ele passa a mão pelos cabelos, me olhando atentamente.<br />

— Olha, quando veio para minha entrevista e entrou em meu<br />

escritório, tudo era "Sim, senhor", "Não, senhor". Pensei que fosse uma<br />

submissa nata. Mas, na verda<strong>de</strong>, Anastásia, não estou seguro <strong>de</strong> que seja<br />

totalmente submissa, diz em tom tenso, se aproximando <strong>de</strong> mim.<br />

— Talvez você tenha razão, — eu respondo.<br />

— Quero ter a oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>scobrir se é, — ele murmura, me<br />

olhando. Levanta um braço, acaricia meu rosto e passa o polegar pelo meu<br />

lábio inferior. Não sei fazer <strong>de</strong> outra maneira, Anastásia. Sou assim.<br />

— Eu sei.<br />

Ele inclina-se para me beijar, mas para antes <strong>de</strong> seus lábios tocarem os<br />

meus, seus olhos procuram os meus, como me pedindo permissão. Elevo os<br />

lábios para ele e me beija, e como não sei se voltarei a beijá-lo mais, <strong>de</strong>ixome<br />

levar. Minhas mãos se movem, <strong>de</strong>slizam por seu cabelo, atraindo-o para<br />

mim. Minha boca se abre e minha língua acaricia a sua. Me pega pela nuca<br />

para me beijar mais profundamente, respon<strong>de</strong>ndo ao meu ardor. Desliza a<br />

194

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!