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E. L. James - 50 Tons 01 - 50 tons de Cinza - CloudMe

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— Sim... Ele está fora do meu nível Kate. — Eu digo tão secamente<br />

quanto eu consigo.<br />

— O que você quer dizer com isso?<br />

— Ora, Kate, é óbvio. — Eu giro para encará-la na porta da cozinha.<br />

— Não para mim. — Ela diz. — Está bem, ele tem mais dinheiro que<br />

você, mas até ai, ele tem mais dinheiro que muita gente nos Estados Unidos.<br />

— Kate, ele... — Eu dou <strong>de</strong> ombros.<br />

— Ana, pelo amor <strong>de</strong> Deus! Quantas vezes eu vou ter <strong>de</strong> te dizer?<br />

Você é realmente linda! — ela me interrompe. Ah não! Esse discurso <strong>de</strong> novo<br />

não!<br />

— Kate, por favor. Eu preciso estudar. — Eu a corto. Ela franze a<br />

testa.<br />

— Você quer ler o artigo? Eu já acabei. José tirou fotos maravilhosas!<br />

Será que eu preciso <strong>de</strong> uma lembrança visual da beleza <strong>de</strong> Christian<br />

eu – não- te- quero Grey?<br />

— Claro. — Eu coloco um sorriso no rosto, como se fosse mágica e<br />

vou até o notebook. E lá está ele, olhando para mim em preto e branco,<br />

olhando para mim e encontrando minhas falhas.<br />

— Eu finjo ler o artigo, o tempo todo olhando para seu olhar cinzento,<br />

procurando na foto alguma pista o porquê <strong>de</strong>le não ser o homem para mim –<br />

em suas próprias palavras. E subitamente, fica extremamente óbvio. Ele é<br />

bonito <strong>de</strong>mais. Nós estamos em polos diferentes, em mundos diferentes. Eu<br />

tenho a visão <strong>de</strong> mim mesma como Ícarus, voando perto <strong>de</strong>mais do sol,<br />

queimando e caindo como resultado do meu <strong>de</strong>sejo. As palavras <strong>de</strong>le fazem<br />

sentido. Ele não é homem para mim.<br />

Foi isso o que ele quis dizer e faz com que a rejeição <strong>de</strong>le seja mais<br />

fácil <strong>de</strong> aceitar...Quase. Mas eu posso viver com isso. Eu entendo.<br />

— Está muito bom Kate. — eu digo. — Vou estudar. — Eu não vou<br />

mais pensar nele. Eu prometo para mim mesma e abrindo minhas anotações<br />

<strong>de</strong> revisão, começo a ler.<br />

É apenas quando eu estou na cama, tentando dormir, que eu me<br />

permito <strong>de</strong>ixar meus pensamentos voltarem para minha estranha manhã.<br />

Eu fico voltando à citação “eu não namoro” e eu fico zangada por não ter<br />

<strong>de</strong>scoberto esta informação mais cedo, quando eu estava em seus braços<br />

mentalmente implorando com cada fibra do meu ser para que ele me<br />

beijasse. Ele já havia dito e repetido. Eu viro <strong>de</strong> lado. Estranhamente eu me<br />

pergunto se ele seria celibatário. Eu fecho meus olhos e começo a divagar.<br />

Talvez ele esteja se guardando. “Bem, não para você.” Meu subconsciente<br />

sonolento me dá um último golpe e me joga na terra dos sonhos.<br />

E esta noite eu sonho com olhos cinzentos, folhas caídas no leite, e<br />

eu estou em lugares escuros, com uma luz estranha e eu não sei se estou<br />

correndo para alguma coisa ou <strong>de</strong> alguma coisa... Não está claro.<br />

<strong>50</strong>

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