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E. L. James - 50 Tons 01 - 50 tons de Cinza - CloudMe

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Pare! Pare Agora! - Meu subconsciente está metaforicamente gritando<br />

comigo, braços dobrados, apoiando-se em uma perna e batendo seu pé em<br />

frustração. Entre o carro, vá para casa, vá estudar. Esqueça ele… Agora! E<br />

pare como toda essa porcaria <strong>de</strong> auto-pieda<strong>de</strong>.<br />

Eu respiro bem fundo e levanto. Componha-se Steele. Eu vou para o<br />

carro <strong>de</strong> Kate, enxugando minhas lágrimas ao mesmo tempo. Eu não irei<br />

mais pensar nele. Eu simplesmente posso encarar este inci<strong>de</strong>nte como uma<br />

experiência e me concentrar nos meus exames.<br />

Kate está sentada na mesa <strong>de</strong> jantar, com o notebook, quando eu<br />

chego. Seu sorriso <strong>de</strong> boas vindas some quando ela me vê.<br />

— Ana, o que aconteceu?<br />

Ai, não... A inquisição <strong>de</strong> Katerine Kavanagh. Eu sacudo minha<br />

cabeça para ela, como se dissesse — fique fora disso — mas eu po<strong>de</strong>ria<br />

perfeitamente estar lidando com um cego, surdo e mudo.<br />

— Você andou chorando. — Ela tem um dom excepcional para<br />

enunciar o que é malditamente óbvio, algumas vezes. — O que aquele<br />

bastardo fez para você? — ela fala por entre os <strong>de</strong>ntes, e seu rosto, Jesus! ela<br />

está apavorada.<br />

— Nada, Kate. — Este é realmente o problema. O pensamento traz<br />

um sorriso torto à minha face.<br />

— Então, por que você estava chorando? Você nunca chora. — Ela<br />

disse, sua voz se suavizando. Ela fica parada, seus olhos ver<strong>de</strong>s brilhando <strong>de</strong><br />

preocupação. Ela coloca seus braços ao meu redor e me abraça.<br />

Eu preciso dizer alguma coisa para ela me <strong>de</strong>ixar em paz.<br />

— Eu quase fui atropelada por uma bicicleta. — Era o melhor que eu<br />

podia fazer e isso a distraiu imediatamente...<strong>de</strong>le.<br />

— Jesus, Ana! Você está bem? Está machucada? — Ela me segura na<br />

distância dos braços estendidos e faz uma verificação visual <strong>de</strong> mim.<br />

— Não, Christina me salvou. — eu sussurro. — Mas foi apavorante.<br />

— Eu não estou surpresa. Como foi o café da manhã? Eu sei que<br />

você o<strong>de</strong>ia café.<br />

— Eu tomei chá. Foi legal, nada <strong>de</strong> mais para contar. Eu não sei por<br />

que ele me convidou.<br />

— Ele gosta <strong>de</strong> você Ana. — Ela abaixou seus braços.<br />

— Não mais. Eu não irei mais vê-lo. — Sim, eu consigo lidar com<br />

isso.<br />

— Ah é?<br />

Droga. Ela ficou curiosa. Eu vou para a cozinha para que ela não<br />

consiga ver meu rosto.<br />

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