13.06.2013 Views

E. L. James - 50 Tons 01 - 50 tons de Cinza - CloudMe

E. L. James - 50 Tons 01 - 50 tons de Cinza - CloudMe

E. L. James - 50 Tons 01 - 50 tons de Cinza - CloudMe

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

— Olhe, Anastásia, para mim também foi um fim <strong>de</strong> semana <strong>de</strong><br />

novida<strong>de</strong>s, — diz-me em voz baixa.<br />

— Foi?<br />

— Nunca tinha dormido com ninguém, nunca tinha tido relações<br />

sexuais em minha cama, nunca tinha levado uma garota no Charlie Tango e<br />

nunca tinha apresentado uma mulher para minha mãe. O que você está<br />

fazendo comigo? — A intensida<strong>de</strong> <strong>de</strong> seus olhos ar<strong>de</strong>ntes me corta a<br />

respiração.<br />

A garçonete chega com nossos copos <strong>de</strong> vinho, e imediatamente dou<br />

um pequeno gole. Está sendo franco ou se trata <strong>de</strong> um simples comentário<br />

fortuito?<br />

— Eu gostei muito <strong>de</strong>ste fim <strong>de</strong> semana, — digo em voz baixa. Ele<br />

aperta os olhos para mim novamente.<br />

— Pare <strong>de</strong> mor<strong>de</strong>r o lábio, — ele grunhe. — Eu também, — ele acrescenta.<br />

— O que é sexo baunilha? — pergunto-lhe, embora só para me distrair do<br />

intenso olhar ar<strong>de</strong>nte e sexy que ele está me dando. Ele ri.<br />

— Sexo convencional, Anastásia. Sem brinquedos, nem acessórios. —<br />

ele encolhe os ombros. — Você sabe... bom, a verda<strong>de</strong> é que não sabe, mas<br />

isso é o que significa.<br />

— Oh. — Eu pensei que era sexo bolo <strong>de</strong> chocolate com uma cereja no<br />

topo, o que tivemos. Mas então, o que eu sei?<br />

A garçonete nos traz sopa, que ambos olhamos com certo receio.<br />

— Sopa <strong>de</strong> urtigas, — informa-nos a garçonete, dando meia volta e<br />

retornando zangada à cozinha. Não acredito que goste que Christian não lhe<br />

faça nem caso. Provo a sopa, que está <strong>de</strong>liciosa.<br />

Christian e eu olhamos um para o outro, aliviados. Dou uma risada e ele<br />

inclina a cabeça.<br />

— Que som adorável, — murmura.<br />

— Por que você nunca fez sexo baunilha antes? Você sempre fez... err,<br />

o que faz? — pergunto-lhe intrigada.<br />

Ele concorda lentamente.<br />

— Mais ou menos. — Ele respon<strong>de</strong>-me com cautela. Por um momento<br />

franze o cenho e parece liberar uma espécie <strong>de</strong> batalha interna. Logo levanta<br />

os olhos, como se tivesse tomado uma <strong>de</strong>cisão. — Uma amiga <strong>de</strong> minha mãe<br />

me seduziu quando eu tinha quinze anos.<br />

— Oh. Meu <strong>de</strong>us, tão jovem!<br />

— Seus gostos eram muito especiais. Fui seu submisso durante seis<br />

anos. — Ele encolhe os ombros.<br />

— Oh. — Meu cérebro congelou, atordoado por essa confissão.<br />

— Então, eu sei o que isso implica, Anastásia. — Seus olhos brilham<br />

com a introspecção.<br />

Observo-o fixamente, incapaz <strong>de</strong> articular uma palavra... Até meu<br />

subconsciente está em silêncio.<br />

132

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!