Noticias de Imprensa de 23 de Fevereiro de 2012 - Fesete
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C GTP - C onf e d er aç ão Ge r al d os Tr a b al ha d o re s<br />
Por tu gu es es | K nowl edge B as ed P ortal<br />
Título: Ministérios per<strong>de</strong>ram 12,5%<br />
dos funcionários em seis<br />
anos<br />
Data: <strong>23</strong>-02-<strong>2012</strong><br />
Fonte: Público Página: 1/12<br />
Autor: Raquel Martins C/ Foto | Cor<br />
Ministérios per<strong>de</strong>ram 12,5% dos funcionários em seis anos<br />
Serviços públicos per<strong>de</strong>ram 71 mil funcionários nos últimos seis anos<br />
Pela primeira vez, o número <strong>de</strong> trabalhadores da administração central ficou abaixo<br />
dos 500 mil. Redução <strong>de</strong> 3,2% entre 2010 e 2011 e <strong>de</strong> 12,5% no balanço dos últimos<br />
seis anos<br />
Raquel Martins<br />
Em seis anos, a função pública per<strong>de</strong>u pelo menos 71 mil funcionários (-12,5%) e,<br />
pela primeira vez, em 2011, o número <strong>de</strong> trabalhadores da administração central<br />
"ficou abaixo da fasquia dos 500 mil". Os dados, ainda provisórios, foram divulgados<br />
ontem pelo secretário <strong>de</strong> Estado da Administração Pública durante uma audição da<br />
comissão parlamentar <strong>de</strong> Orçamento e Finanças e não têm em conta as autarquias<br />
nem as regiões.<br />
Hél<strong>de</strong>r Rosalino adiantou que a redução do número <strong>de</strong> trabalhadores dos serviços da<br />
administração central terá ficado próximo dos 3,2% no ano passado, o que significa<br />
menos 17 a 20 mil funcionários do que em 2010. Depois <strong>de</strong> no primeiro semestre <strong>de</strong><br />
2011 a redução <strong>de</strong> pessoal ter ficado ligeiramente abaixo <strong>de</strong> 1%, o corte ganhou<br />
maior expressão no segundo semestre do ano "com o maior controlo no<br />
recrutamento e com a saída natural para a aposentação", explicou o governante.<br />
Na prática, e olhando para os dados dos anos anteriores, a administração terá agora<br />
entre 492,3 mil e 495 mil trabalhadores, um corte <strong>de</strong> 12,5% a 13% face a 2005. Ou<br />
seja, menos 71 a 73 mil pessoas.<br />
Para Hél<strong>de</strong>r Rosalino, a redução <strong>de</strong> funcionários é "um resultado positivo". Já para<br />
os sindicatos é preocupante e põe em causa a qualida<strong>de</strong> dos serviços prestados pelo<br />
Estado. João Proença, lí<strong>de</strong>r da UGT, consi<strong>de</strong>rou um "disparate" o facto <strong>de</strong> o<br />
governante ter consi<strong>de</strong>rado essa redução como uma novida<strong>de</strong> positiva, por<br />
representar uma simples "aposta na redução <strong>de</strong> efectivos e não uma aposta na<br />
melhoria <strong>de</strong> efectivos". Proença alertou para a saída dos mais qualificados e receia<br />
que se esteja a fragilizar a qualida<strong>de</strong> dos serviços prestados à população.<br />
Também Arménio Carlos, dirigente da CGTP, teme que a redução <strong>de</strong> pessoal possa<br />
comprometer "as funções sociais do Estado" e alertou que numa altura em que é<br />
necessário aumentar o emprego "o Governo <strong>de</strong>u um mau exemplo".<br />
PS questiona <strong>de</strong>svio colossal<br />
A redução <strong>de</strong> funcionários em 3,2% ontem avançados pelo secretário <strong>de</strong> Estado<br />
ficam abaixo do corte <strong>de</strong> 3,6% subjacente ao memorando assinado com a troika,