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Noticias de Imprensa de 23 de Fevereiro de 2012 - Fesete

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portanto há uma disposição para que os fundos europeus possam emprestar mais<br />

dinheiro, se for necessário", sublinha o especialista. Em nota <strong>de</strong> investimento, o<br />

mesmo banco suíço escreve que "Portugal é um mundo à parte [da Grécia], já que o<br />

ajustamento necessário é muito menor, os <strong>de</strong>pósitos na banca estão a crescer, a<br />

situação política é mais coesa e o governo tem actuado <strong>de</strong> forma eficiente no campo<br />

das reformas estruturais".<br />

Ainda assim, os indicadores <strong>de</strong> percepção <strong>de</strong> risco sobre Portugal têm aliviado mas<br />

continuam em níveis elevados sugerindo que, como escreve Beat Siegenthaler,<br />

"Portugal continue a ser um pouco um prisioneiro dos <strong>de</strong>senvolvimentos na Grécia".<br />

Já Luca Jellinek acredita que o mais importante para Portugal é a evolução das<br />

métricas <strong>de</strong> crescimento económico, além do cumprimento das metas <strong>de</strong> redução do<br />

défice acordadas com a troika.<br />

Com as necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> financiamento <strong>de</strong> curto prazo asseguradas e com as<br />

medidas <strong>de</strong> injecção <strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>z promovidas pelo BCE, "não vemos razão para um<br />

agravamento da pressão sobre Portugal nas próximas semanas", diz Ciaran<br />

O'Hagan, analista do Société Générale. No que diz respeito a mexidas das agências<br />

<strong>de</strong> "rating", que no passado recente têm sido um dos factores <strong>de</strong> maior pressão<br />

sobre a dívida portuguesa, "não esperamos quaisquer notícias nos próximos meses,<br />

já que as notações da dívida estão niveladas nas três principais agências", diz<br />

O'Hagan.<br />

O resultado das próximas avaliações da troika, não só a actual como a <strong>de</strong> Maio, e a<br />

aproximação ao final do ano - "prazo" até ao qual terá <strong>de</strong> ser <strong>de</strong>finido se Portugal<br />

tem ou não <strong>de</strong> regressar aos . mercados em 2013 - são alguns dos factores<br />

passíveis <strong>de</strong> criar maior pressão sobre o país, na opinião dos analistas.<br />

CDS da Grécia po<strong>de</strong>m agravar juros <strong>de</strong> Portugal<br />

As negociações dos próximos dias entre as autorida<strong>de</strong>s gregas e os credores<br />

privados vão <strong>de</strong>terminar se as perdas suportadas por estes últimos <strong>de</strong>senca<strong>de</strong>arão<br />

ou não o pagamento dos "credit <strong>de</strong>fault swaps" sobre dívida grega. Essa discussão<br />

po<strong>de</strong>rá ter repercussões nas taxas <strong>de</strong> juro <strong>de</strong> Portugal, avisa o UBS.<br />

Os "CDS" são uma espécie <strong>de</strong> contrato <strong>de</strong> seguro comercializado por terceiros e que<br />

reembolsa o comprador do contrato caso um <strong>de</strong>terminado emitente entre em<br />

incumprimento. O organismo que <strong>de</strong>termina se o processo <strong>de</strong> redução <strong>de</strong> dívida da<br />

Grécia configura ou não um "evento <strong>de</strong> crédito" é a International Swaps and<br />

Derivatives Association.<br />

Estima-se que existam cerca <strong>de</strong> três mil milhões <strong>de</strong> euros em CDS <strong>de</strong> dívida pública<br />

da Grécia, algo que po<strong>de</strong>ria ter um impacto sobre as contas dos bancos que<br />

ven<strong>de</strong>ram esses contratos. Mas o UBS diz que o melhor será <strong>de</strong>senca<strong>de</strong>ar esse<br />

pagamento. Isto porque se corre o risco <strong>de</strong> tornar este instrumento "inútil" e obrigar<br />

alguns bancos a <strong>de</strong>spejar títulos (incluído dívida portuguesa), já que <strong>de</strong>ixam <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r<br />

reduzir o risco através da compra <strong>de</strong> CDS.<br />

Portugueses rejeitam abandono do euro<br />

Um estudo do Núcleo <strong>de</strong> Economia Comportamental do ISPA conclui que apenas<br />

10% dos portugueses estão a favor <strong>de</strong> uma saída do euro. A manutenção <strong>de</strong><br />

Portugal no euro, com redução acentuada dos rendimentos, para que a<br />

probabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>semprego não seja muito elevada, foi o cenário preferido dos

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