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Noticias de Imprensa de 23 de Fevereiro de 2012 - Fesete

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C GTP - C onf e d er aç ão Ge r al d os Tr a b al ha d o re s<br />

Por tu gu es es | K nowl edge B as ed P ortal<br />

Título: Mais <strong>de</strong> 60 mil<br />

<strong>de</strong>sempregados já emigraram<br />

<strong>de</strong>s<strong>de</strong> o início da crise<br />

Data: <strong>23</strong>-02-<strong>2012</strong><br />

Fonte: Diário Económico Página: 1/6/7<br />

Autor: Cristina Oliveira da Silva C/ Foto | PB<br />

Mais <strong>de</strong> 60 mil <strong>de</strong>sempregados já emigraram <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o início da crise<br />

Quase 65 mil <strong>de</strong>sempregados emigraram <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o início da crise<br />

Entre 2009 e 2011, a emigração justificou o fim da inscrição <strong>de</strong> 64,9 mil<br />

<strong>de</strong>sempregados nos centros <strong>de</strong> emprego. Só no ano passado, foram 22,7 mil.<br />

Cristina Oliveira da Silva<br />

Milhares <strong>de</strong> pessoas anteciparam-se à sugestão do primeiroministro e optaram por<br />

procurar um emprego fora do país. A prová-lo estão os números do Instituto do<br />

Emprego e da Formação Profissional (IEFP) que indicam que, entre 2009 - primeiro<br />

ano em que a crise se fez sentir em Portugal - e 2011, 64.905 <strong>de</strong>sempregados<br />

<strong>de</strong>ixaram <strong>de</strong> estar inscritos nos centros <strong>de</strong> emprego porque optaram pela<br />

emigração.<br />

Logo em 2009, a anulação <strong>de</strong> inscrições por este motivo disparou 33,1%. A partir<br />

daí, o crescimento foi mais contido: 15,8%, em 2010 e 0,2% em 2011. Só .em 2011,<br />

o IEFP anulou 22.700 inscrições <strong>de</strong>vido a emigração, longe dos 14.695 registos <strong>de</strong><br />

2008 (ver infografia). O peso da emigração no total <strong>de</strong> inscrições eliminadas também<br />

tem vindo a crescer. Em 2011, justificava 4,5% do total, mas, em 2008, ficava em<br />

3,l%.<br />

Os dados do IEFP reflectem apenas uma parte do universo <strong>de</strong> emigrantes, uma vez<br />

que apenas diz respeito aos inscritos (e mesmo aqui o número po<strong>de</strong> estar<br />

subavaliado). O professor Jorge Malheiros salienta, por exemplo, o caso <strong>de</strong> muitos<br />

jovens à procura do primeiro emprego que optam por emigrar sem passar primeiro<br />

pelos centros <strong>de</strong> emprego.<br />

Ainda assim, os dados do IEFP indicam que muitos portugueses acabaram por<br />

procurar outras alternativas além-fronteiras. Em Dezembro, o primeiro-ministro<br />

sugeriu a emigração <strong>de</strong> professores <strong>de</strong>sempregados. Perante o cenário <strong>de</strong><br />

"<strong>de</strong>mografia <strong>de</strong>crescente", nos "próximos anos haverá muita gente em Portugal que,<br />

das duas uma: ou consegue nessa área fazer formação e estar disponível para<br />

outras áreas ou, querendo manter-se, sobretudo como professores, po<strong>de</strong>m olhar<br />

para todo o mercado da língua portuguesa e encontrar, aí uma alternativa", disse<br />

Passos Coelho em entrevista ao Correio da Manhã.<br />

As <strong>de</strong>clarações suscitaram controvérsia e <strong>de</strong>pois foi a vez <strong>de</strong> o ministro dos<br />

Assuntos Parlamentares acusar os críticos <strong>de</strong> "conservadorismo". Aliás, Miguel<br />

Relvas já tinha abordado o tema da emigração em Novembro. Antes, em Outubro, foi

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