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Noticias de Imprensa de 23 de Fevereiro de 2012 - Fesete

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C GTP - C onf e d er aç ão Ge r al d os Tr a b al ha d o re s<br />

Por tu gu es es | K nowl edge B as ed P ortal<br />

Título: Sindicato quer ter uma<br />

palavra a dizer na escolha<br />

do futuro PGR<br />

Data: <strong>23</strong>-02-<strong>2012</strong><br />

Fonte: Jornal Negócios Página: 27<br />

Autor: FILOMENA LANÇA C/ Foto | Cor<br />

MINISTÉRIO PÚBLICO<br />

Sindicato quer ter uma palavra a dizer na escolha do futuro PGR<br />

O sucessor <strong>de</strong> Pinto Monteiro "não po<strong>de</strong>rá ser alguém que <strong>de</strong>sconheça o Ministério<br />

Público"<br />

FILOMENA LANÇA<br />

O próximo Procurador Geral da República (PGR), que suce<strong>de</strong>rá a Fernando Pinto<br />

Monteiro, cujo mandato termina este ano, <strong>de</strong>verá ser alguém da casa, que "não<br />

<strong>de</strong>sconheça o Ministério Público e que não venha com <strong>de</strong>sígnios errados e não<br />

passe seis anos à volta <strong>de</strong> problemas que não existem". O alerta vem <strong>de</strong> Rui<br />

Cardoso, que ontem anunciou, formalmente, a sua candidatura à presidência do<br />

Sindicato dos Magistrados do Ministério Público (SMMP), que vai a votos em Março.<br />

Rui Cardoso li<strong>de</strong>ra a única lista concorrente e <strong>de</strong>verá substituir João Palma, que não<br />

se recandidata "por razões pessoais". A escolha do próximo PGR caberá ao Governo<br />

(que o proporá ao Presi<strong>de</strong>nte da República, que o nomeará), mas o sindicato vai<br />

empenhar-se e quer ter uma palavra a dizer. Queremos "uma hierarquia que, <strong>de</strong><br />

forma visível e transparente, assuma as suas responsabilida<strong>de</strong>s" e que "sem<br />

resignação, organize internamente o MP, criando mecanismos eficazes <strong>de</strong><br />

coor<strong>de</strong>nação e apoio aos magistrados", frisa Rui Cardoso. "Nos últimos seis anos [o<br />

mandato <strong>de</strong> Pinto Monteiro] o MP não se valorizou, apesar <strong>de</strong> ter havido muito bom<br />

trabalho feito pelos magistrados" concluiu. Rui Cardoso, que ocupa actualmente o<br />

cargo <strong>de</strong> secretário geral do SMMP, chegará à presidência do sindicato numa altura<br />

em que a Justiça enfrenta reformas significativas, com <strong>de</strong>staque para a do mapa<br />

judiciário, uma das que mais preocupa o magistrado: "nada se sabe sobre que<br />

filosofia há para o MP ou <strong>de</strong> que forma se fará a sua especialização", refere.<br />

PGR <strong>de</strong>fen<strong>de</strong> período <strong>de</strong> nojo para magistrados<br />

O Procurador-geral da República (PGR) vai sugerir à ministra da Justiça que quem<br />

ocupa "cargos <strong>de</strong> sensibilida<strong>de</strong>" no MP <strong>de</strong>ve comunicar para on<strong>de</strong> vai quando sai.<br />

No Parlamento, Pinto Monteiro <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>u ainda que, nesses casos, <strong>de</strong>ve haver um<br />

período <strong>de</strong> nojo <strong>de</strong> dois anos, uma vez que aqueles cargos permitem que os<br />

magistrados possuam informação privilegiada. A questão surgiu a propósito do caso<br />

do procurador Orlando Figueira, que investigava o caso "BES Angola" e que pediu<br />

para sair do DCIAP e, alegadamente, vai para o sector privado, mais exactamente<br />

para o banco BIC, que tem entre os accionistas Isabel dos Santos. A mudança gerou<br />

mal-estar na magistratura, sobretudo no DCIAP. Lusa

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