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Noticias de Imprensa de 23 de Fevereiro de 2012 - Fesete

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C GTP - C onf e d er aç ão Ge r al d os Tr a b al ha d o re s<br />

Por tu gu es es| K nowl edge B as ed P ortal<br />

Título: Novo acordo fiscal favorece<br />

investimento árabe<br />

Data: <strong>23</strong>-02-<strong>2012</strong><br />

Fonte: Diário Notícias Página: 31<br />

Autor: Miguel Pacheco C/ Foto | Cor<br />

Novo acordo fiscal favorece investimento árabe<br />

Impostos. Emirados, Qatar, Colômbia e mais quatro países assinam acordos <strong>de</strong><br />

dupla tributação. Angola continua <strong>de</strong> fora<br />

Des<strong>de</strong> Teixeira dos Santos que havia essa promessa, mas só hoje ganha forma: os<br />

Emirados Árabes Unidos estão entre os sete países com que o Governo português<br />

vai assinar acordos para evitar dupla tributação.<br />

O objetivo é simples: evitando que se cobrem impostos no país <strong>de</strong> origem e em<br />

Portugal, o Governo preten<strong>de</strong> estimular o investimento estrangeiro, retirando<br />

obstáculos às empresas. Ao mesmo tempo, o regime também isenta os<br />

investimentos nacionais no estrangeiro.<br />

Na lista que será hoje aprovada no Parlamento estão mais seis países - Qatar,<br />

Colômbia, Japão, Hong Kong, Noruega e Panamá -, os novos mercados-alvo. Com<br />

um crescimento <strong>de</strong> 4,5% do PIB em <strong>2012</strong>, a Colômbia, por exemplo, é uma aposta<br />

para empresas como a Jerónimo Martins e a Mota Engil. Outros, como o Qatar e os<br />

Emirados Árabes Unidos, eram alvos antigos.<br />

Em janeiro <strong>de</strong> 2011, o Qatar foi uma das paragens oficiais do anterior governo PS,<br />

quando Teixeira dos Santos discutiu, ainda antes do resgate pela troika, a compra <strong>de</strong><br />

títulos da dívida portuguesa. Ontem, o Governo oficializou a entrada da Oman Oil no<br />

capital da REN, com a empresa dos Emirados Árabes a <strong>de</strong>ter agora 15% das ações.<br />

O Governo quer ainda duplica o número <strong>de</strong> acordos <strong>de</strong> dupla tributação, mas no<br />

meio <strong>de</strong>sta ofensiva empresarial continua a haver uma exceção significativa: Angola.<br />

Luanda ainda não tem acordo <strong>de</strong> dupla tributação e só recentemente foi alterada a<br />

lei para salvaguardar os investimentos angolanos em empresas portuguesas.<br />

No último Orçamento <strong>de</strong> Estado foram incluídas duas alíneas essenciais: a partir <strong>de</strong><br />

janeiro <strong>de</strong> 2011, os investidores estrangeiros que entrem no capital das empresas<br />

portuguesas cotadas <strong>de</strong>ixaram <strong>de</strong> pagar imposto sobre as maisvalias geradas. A<br />

regra é geral, mas beneficia sobretudo os países com quem Portugal ainda não tem<br />

acordo <strong>de</strong> dupla tributação.<br />

"Passa a ser mais atrativo para estas entida<strong>de</strong>s entrar no capital social das cotadas<br />

na bolsa", garante um fiscalista consultado pelo DN/Dinheiro Vivo quando o<br />

Orçamento <strong>de</strong> Estado foi apresentado, "uma vez que a futura alienação das<br />

participações nesse capital social estará isenta".<br />

Assim, os investidores - angolanos e outros - que consigam maisvalias com ações <strong>de</strong><br />

cotadas nacionais passam a estar isentos <strong>de</strong> uma taxa <strong>de</strong> imposto <strong>de</strong> 25%. A<br />

isenção tem, claro, um custo. Até agora, as mais-valias geradas por estes<br />

investidores estavam sujeitas a uma taxa <strong>de</strong> 25%. A regra aproximava estes casos<br />

da prática com o investimento proveniente <strong>de</strong> offshores, que é, por regra, fortemente

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