Noticias de Imprensa de 23 de Fevereiro de 2012 - Fesete
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Por tu gu es es | K nowl edge B as ed P ortal<br />
Título: INSTITUTO DE EMPREGO SÓ Data:<br />
GASTOU 30% DAS VERBAS<br />
ATRIBUÍDAS PARA<br />
COMBATER O<br />
DESEMPREGO<br />
<strong>23</strong>-02-<strong>2012</strong><br />
Fonte: i Página: 1/20 e 21<br />
Autor: MARGARIDA BON DE<br />
SOUSA<br />
C/ Foto | Cor<br />
INSTITUTO DE EMPREGO SÓ GASTOU 30% DAS VERBAS ATRIBUÍDAS PARA<br />
COMBATER O DESEMPREGO<br />
IEFP. Priorida<strong>de</strong> em 2011 foi formação. Agora o objectivo é <strong>de</strong>semprego<br />
Só 30% das verbas comparticipadas pelo Fundo Social Europeu foram para o<br />
emprego<br />
MARGARIDA BON DE SOUSA<br />
O Instituto <strong>de</strong> Emprego e Formação Profissional (IEFP) utilizou apenas 30% das<br />
verbas comparticipadas pelo Fundo Social Europeu para medidas <strong>de</strong><br />
empregabilida<strong>de</strong> em 2011. Dos 998 milhões que têm como objectivo o emprego, a<br />
formação profissional e a reabilitação profissional, 305 milhões foram para apoiar<br />
<strong>de</strong>sempregados, 326 milhões <strong>de</strong>stinaram-se a formação e 67 milhões à reabilitação<br />
profissional. Enquanto isto, manter a máquina do IEFP custa 503 milhões <strong>de</strong> euros,<br />
cerca <strong>de</strong> meta<strong>de</strong> das verbas <strong>de</strong>stinadas aos inscritos nos centros <strong>de</strong> emprego.<br />
Esta é uma realida<strong>de</strong> que vai ter <strong>de</strong> mudar ainda este ano. O presi<strong>de</strong>nte da<br />
Comissão Europeia quer que as verbas do Fundo Social Europeu sejam utilizadas<br />
para criar uma almofada nos países mais atingidos pelo <strong>de</strong>semprego jovem. Na<br />
semana passada chegou uma carta a Portugal informando que uma <strong>de</strong>legação da<br />
UE se <strong>de</strong>slocaria a Lisboa para estudar no terreno, e juntamente com o IEFP, a<br />
melhor forma <strong>de</strong> concretizar as orientações <strong>de</strong> Bruxelas, que serão aprovadas no<br />
Conselho Europeu <strong>de</strong> Junho.<br />
Ontem, Durão Barroso voltou a insistir na necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> a UE acelerar o ritmo <strong>de</strong><br />
implementação <strong>de</strong> medidas no contexto da actual crise como, por exemplo, através<br />
do combate ao <strong>de</strong>semprego jovem. E propôs um fast-tracking para ultrapassar a<br />
longa maratona dos procedimentos legislativos comunitários, que habitualmente<br />
levam seis a sete anos para se transformarem em directivas, para só a seguir serem<br />
transpostas para as legislações nacionais.<br />
Barroso precisou que esta i<strong>de</strong>ia já foi bem acolhida pelo Parlamento Europeu e pelo<br />
último Conselho Europeu extraordinário. E visa "nomeadamente tudo o que tem a ver<br />
com implementação <strong>de</strong> medidas relativamente ao mercado interno ou aquelas que<br />
po<strong>de</strong>m ter resultado a curto prazo para criar emprego para jovens".<br />
Ou seja, não só reorientar o dinheiro para acções que criem ou mantenham o<br />
emprego, como utilizar as verbas ainda disponíveis do Fundo Social Europeu e do<br />
FEDER para atingir este objectivo até 2013. A Comissão <strong>de</strong>u mais um bónus nesta