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Noticias de Imprensa de 23 de Fevereiro de 2012 - Fesete

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C GTP - C onf e d er aç ão Ge r al d os Tr a b al ha d o re s<br />

Por tu gu es es | K nowl edge B as ed P ortal<br />

Título: Função pública per<strong>de</strong>u 20<br />

mil funcionários<br />

Data: <strong>23</strong>-02-<strong>2012</strong><br />

Fonte: Diário Notícias Página: 30<br />

Autor: Lucília Tiago C/ Foto | Cor<br />

Função pública per<strong>de</strong>u 20 mil funcionários<br />

Mudança. Perímetro da mobilida<strong>de</strong> geográfica po<strong>de</strong> ser alargado a toda a área<br />

metropolitana<br />

A Administração Central do Estado per<strong>de</strong>u, no ano passado, entre 17 mil a 20 mil<br />

funcionários públicos, uma redução <strong>de</strong> 3,2%. Os números, ainda provisórios, foram<br />

avançados ontem pelo secretário <strong>de</strong> Estado da Administração Pública.<br />

Hél<strong>de</strong>r Rosalino está a negociar com os sindicatos a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> a mobilida<strong>de</strong><br />

geográfica ser alargada às áreas metropolitanas.<br />

Os números apresentados na Comissão <strong>de</strong> Orçamento e Finanças indicam ainda<br />

que, pela primeira vez em muitos anos, o número <strong>de</strong> funcionários do Estado ficará<br />

abaixo dos 500 mil. No total, a redução <strong>de</strong> efetivos na Administração Central do<br />

Estado é mais elevada do que apontavam as previsões iniciais do Governo e acaba<br />

por ajudar o objetivo <strong>de</strong> uma redução média <strong>de</strong> 2% ao ano <strong>de</strong>finida pela troika.<br />

No Documento <strong>de</strong> Estratégia Orçamental, apresentado pelo ministro das Finanças<br />

em agosto, é, todavia, referido que "a meta transversal <strong>de</strong> redução <strong>de</strong> efetivos<br />

subjacente ao PAEF para 2011, <strong>de</strong> 3,6%, não será cumprida".<br />

De acordo com os últimos dados oficiais, em junho <strong>de</strong> 2011 o emprego público,<br />

incluindo os trabalhadores das EPE (maioritariamente médicos, enfermeiros ou<br />

assistentes técnicos e operacionais), totalizava 551405 pessoas. Mas se retirarem<br />

<strong>de</strong>ste universo os contratos <strong>de</strong> trabalho das EPE, o número <strong>de</strong> funcionários é <strong>de</strong><br />

apenas 507 973.<br />

As saídas para a aposentação e o congelamento das admissões são os fatores que<br />

contribuíram <strong>de</strong> forma mais expressiva para a redução.<br />

Em 2011, a Caixa Geral <strong>de</strong> Aposentações passou a ter <strong>23</strong> 617 novos reformados,<br />

dos quais 20 mil saíram, <strong>de</strong> serviços relacionados com a Administração Central. A<br />

UGT e a CGTP criticaram esta "aposta" na perda <strong>de</strong> quadros qualificados.<br />

Mobilida<strong>de</strong> mais alargada<br />

A mobilida<strong>de</strong> geográfica foi outro dos temas que marcou esta audição. Hél<strong>de</strong>r<br />

Rosalino referiu que preten<strong>de</strong> discutir com os sindicatos "se as atuais regras fazem<br />

sentido", admitindo como hipótese o alargamento às áreas metropolitanas.<br />

Atualmente, a mobilida<strong>de</strong> geográfica na função pública é já obrigatória quando esteja<br />

em causa a transferência <strong>de</strong> um funcionário público <strong>de</strong> um serviço se<strong>de</strong>ado em<br />

Lisboa ou no Porto para os concelhos limítrofes. Na prática, esta regra obriga um<br />

funcionário <strong>de</strong> Lisboa a aceitar uma colocação na Amadora ou em Oeiras, mas<br />

permite-lhe recusar uma transferência para Cascais ou Sintra.

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