Atitude e comportamento empreendedor - Faccamp
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devam começar do zero, persuadindo a gerência de que suas novas ideias são<br />
promissoras.<br />
Entretanto, Hashimoto (2009) realizou uma pesquisa com o objetivo de<br />
entender melhor o conceito de <strong>empreendedor</strong>ismo corporativo e de diferenciá-lo do<br />
intra<strong>empreendedor</strong>. Para esse pesquisador, o <strong>empreendedor</strong>ismo corporativo não<br />
pode ser entendido somente como a criação e desenvolvimento de novos produtos.<br />
Indica qualquer forma de proposição de mudanças e melhorias na organização ou<br />
dentro dos limites da rede direta de relacionamentos que de alguma forma se<br />
traduzam em aumento de valor para o cliente ou para o acionista.<br />
Mas Birkinshaw (1997) descreve o <strong>empreendedor</strong>ismo corporativo através de<br />
alianças corporativas, como fusões, joint ventures e aquisição salientando que é<br />
uma forma de desenvolver a capacidade inovadora, explorar as oportunidades dos<br />
funcionários nas empresas. Trata-se, na visão desse autor, de uma moderna<br />
organização com uma vasta rede de relacionamentos.<br />
Já Sathe (1989) menciona que, através das oportunidades de negócios da<br />
empresa, surge a necessidade de rever a parte organizacional para que esta se<br />
enquadre com as alterações que possam ocorrer frente às inovações e mudanças<br />
dos <strong>empreendedor</strong>es.<br />
Dess, Lumpkin e Covin (1997) definem o <strong>empreendedor</strong>ismo corporativo<br />
como uma extensão de competências e desenvolvimento de novos produtos, o que<br />
levará a empresa a possuir uma estratégia <strong>empreendedor</strong>a.<br />
Outra visão vem de Miller (1983), quando afirma que <strong>empreendedor</strong>ismo<br />
corporativo é orientação <strong>empreendedor</strong>a, sendo a implementação de tudo que for<br />
necessário para que a ação <strong>empreendedor</strong>a ocorra na empresa, seja em uma<br />
tomada de decisão, em seus processos ou em suas práticas. De uma forma mais<br />
generalista, Scholhammer (1982) define o <strong>empreendedor</strong>ismo corporativo interno<br />
como todas as atividades <strong>empreendedor</strong>as formalizadas dentro de uma empresa.<br />
Khandwalla (1987) defende que o <strong>empreendedor</strong>ismo corporativo está<br />
relacionado ao ambiente de alta tecnologia o que favorece a gestão inovadora nas<br />
empresas. Porém, Stevenson e Jarillo (1990) estabelecem que o funcionário possua<br />
habilidade para agir sozinho, ou seja, tenha gestão <strong>empreendedor</strong>a.<br />
Esses pesquisadores organizaram um quadro com as terminologias<br />
desenvolvidas ao longo do tempo e defendidas por diferentes autores.<br />
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