Atitude e comportamento empreendedor - Faccamp
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intra<strong>empreendedor</strong>ismo nas empresas, buscando inovações tecnológicas contínuas<br />
e vantagens competitivas sustentáveis.<br />
Os resultados apontam ainda que as empresas de Ponta Grossa pesquisadas<br />
até o momento não possuem uma cultura intra<strong>empreendedor</strong>a adequada implantada<br />
em seus processos de gestão e disseminada entre seus funcionários. O conceito de<br />
intra<strong>empreendedor</strong>ismo também não se encontra devidamente difundido entre os<br />
gestores das diversas organizações.<br />
De acordo com Hartman (2006), o ciclo de criação de uma cultura<br />
intra<strong>empreendedor</strong>a deve iniciar pela completa disseminação das estratégias<br />
organizacionais por toda a empresa, através de um programa de comunicação de<br />
valores da empresa. Depois disso, o processo decisório deve conter planejamentos<br />
de longo prazo e basear-se em atitudes e responsabilidade social, ambiental e ética.<br />
Outra pesquisa que procurou avaliar se os fatores organizacionais influenciam<br />
os gerentes de médio porte a iniciarem atividades de <strong>empreendedor</strong>ismo corporativo<br />
no seu ambiente de trabalho foi desenvolvida por Kuratko et al.(2002). Esses<br />
autores utilizaram-se da literatura sobre os fatores internos para desenvolver o<br />
Instrumento de Avaliação de Empreendedorismo Corporativo – CEAI – (Corporate<br />
Entrepreneurship Assessment Instrument – CEAI). O instrumento possui cinco áreas<br />
distintas, que contempla os fatores organizacionais, sendo elas: apoio gerencial;<br />
estrutura organizacional; tomada de riscos; disponibilidade de tempo e<br />
disponibilidade de recursos e recompensas.<br />
Os fatores organizacionais, tanto individuais ou combinados, são<br />
antecedentes importantes dos esforços de <strong>empreendedor</strong>ismo, devido afetarem o<br />
ambiente interno o qual determina o interesse e o apoio das iniciativas<br />
<strong>empreendedor</strong>ísticas de uma empresa, segundo Kuratko et al. (2002). Esse estudo<br />
proporciona relevante contribuição para a literatura a respeito do <strong>empreendedor</strong>ismo<br />
corporativo, documentando a existência de um conjunto básico de fatores<br />
organizacionais estáveis que devem ser reconhecidos ao se promover atividades<br />
<strong>empreendedor</strong>as em uma empresa.<br />
Esses autores concluíram que houve diferenças significativas em todos os<br />
cinco fatores, quando comparados entre os níveis superiores e inferiores de<br />
gerentes de médio porte. Porém, o fator recompensas demonstrou apenas leve<br />
significância. Outro aspecto interessante foi a concentração de gerentes de médio<br />
porte dentro do domínio do <strong>empreendedor</strong>ismo corporativo abordado, devido a<br />
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