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Atitude e comportamento empreendedor - Faccamp

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Também Wunderer (2001) menciona o intra<strong>empreendedor</strong> como um<br />

colaborador da empresa que inova, identifica e cria oportunidades de negócios,<br />

monta e coordena novas combinações ou arranjos de recursos para agregar valor.<br />

Age para atender necessidades latentes e busca fazer de forma mais eficaz o que já<br />

existe. O objetivo do <strong>empreendedor</strong>ismo organizacional é manter e aumentar o valor<br />

corporativo em longo prazo, otimizando os benefícios dos principais stakeholders.<br />

Zahra (1996) descreve duas dimensões em sua definição: o foco na inovação<br />

e na criação de negócios e a renovação estratégica. A primeira dimensão inclui o<br />

compromisso da empresa em constituir novos produtos ou processos, criando novos<br />

mercados ou expandindo os já existentes, enquanto renovação estratégica é a<br />

revitalização das operações, mudando o escopo do negócio ou a sua abordagem<br />

competitiva.<br />

Contribuindo para o tema, Pryor e Shays (1993) apontam<br />

intra<strong>empreendedor</strong>ismo como a criação de um ambiente no qual a inovação pode<br />

florescer e transformar pessoas comuns em <strong>empreendedor</strong>es de sucesso que<br />

assumem responsabilidades e papeis dentro da empresa.<br />

Já Nicholas (1993) prefere abordar a morfologia da palavra e sua definição:<br />

intra significa dentro; pré significa antes e neur significa centro nervoso. Ou seja,<br />

alguém que pode formar ou mudar substancialmente o centro nervoso de dentro do<br />

negócio.<br />

Por meio destes conceitos, verifica-se que o intra<strong>empreendedor</strong> é visto como<br />

alguém que possui criatividade, ousadia, gosta de desafio e sempre está atrelado a<br />

motivação. Os maiores <strong>empreendedor</strong>es são admirados não apenas por aquilo que<br />

criaram, mas por terem feito algo grandioso com aquilo que vislumbraram antes que<br />

outros o fizessem (DORNELAS, 2003).<br />

Para Pinchot e Pellman (2004, p.34), o intra<strong>empreendedor</strong> pode ser ou não<br />

uma pessoa que apresenta primeiro uma ideia, mas aquele que “arregaça as<br />

mangas” e faz o que é preciso ser feito. Solicitam a ajuda de outros, independente<br />

de estarem trabalhando com ideia própria ou criando a partir da ideia de outra<br />

pessoa, eles são os “sonhadores que agem”.<br />

Na visão de Hartman (2006), o intra<strong>empreendedor</strong> surge para de fato<br />

empreender dentro das grandes organizações. As empresas que adotam uma<br />

cultura intra<strong>empreendedor</strong>a estão investindo no seu próprio sucesso perante o<br />

mercado de atuação, pois os colaboradores intra<strong>empreendedor</strong>es geram inovações<br />

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